quinta-feira, 21 de julho de 2011

Parabólica


Buraqueira e bocas de lobos

Os moradores das ruas General Vargas e Gaspar Peres, na Iputinga, estão indignados com a falta de pavimentação, bocas de lobos abertas, buracos por aí vai. A primeira dá acesso à Avenida Caxangá, ao Presídio Bom Pastor, à BR 101, à Sudene e ao Tribunal Regional do Trabalho. Por conta da lentidão dos carros na buraqueira, acontecem assaltos frequentes, pois torna fácil a abordagem dos marginais. “Não há condições de circular nem de carro e nem a pé, já que caminhões pesados de um depósito de trigo danificam ainda mais os asfaltos. E quando chove, exala um mau cheiro horrível do tal depósito. Peço que a Emlurb e a Vigilância Sanitária tomem providências”, diz um morador. Já o leitor Tonho Evelino, denuncia que, na Rua José Osório, entre os números 76 e 88, logo depois do cruzamento com a Avenida Beira-Rio, na Madalena, um cano estourado jorra água, há muito tempo, e abriu um buracão. Os moradores já ligaram, não sei quantas vezes, para o 0800 da Compesa e nada. O pior é que a cratera traz riscos de danos aos carros, os pedestres tomam banho de água suja e dificulta a vida dos comerciantes.

Deficientes - A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes, está, hoje, em Garanhuns, e participa de debate promovido pela Fundarpe, sobre “Acessibilidade e Democratização da Cultura”. Um dos pontos do debate é a universalização do acesso a bens culturais para pessoas com deficiência. Será, às 14h, no Casarão das Pontes da Cultura, na Rua José Mariano, 406, Centro.

Se cair, é morte certa

O leitor Henrique Lotto chama a atenção para o perigo que representam duas bocas de lobos sem tampas, na Avenida Colibri, em Maranguape I, Paulista, com mais de quatro metros de profundidade. Lotto diz ainda que existem vários buracos e dez galerias abertas, sendo seis na Colibri e quatro na Avenida Manoel Quirino. Um motoqueiro e duas pessoas já caíram nas ditas cujas e se feriram.

Alimentos perigosos

O leitor Hibernom Olegário da Silva afirma que as pessoas, que frequentam os arredores de um templo religioso, na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, estão alarmadas com a falta de higiene das refeições ali comercializadas. São feitas ao r livre.



Bagunça

Moradores de Jaboatão Velho pedem que a Prefeitura organize o bagunçado trânsito da Rua Coronel Câmara Lima, conhecida como “Beco da Colônia”. Lá, carros e motos são estacionados em frente às lojas e nas calçadas. Há ainda invasão de camelôs.

Viver - A Unipaz Pernambuco realiza, amanhã e sábado, o seminário “A Arte de Viver Consciente”, para aprendizes do FHB (Formação Holística de Base), educadores, psicólogos clínicos e público em geral. Informações: 3244.2742 ewww.unipazrecife.com.br.

Coral - Este mês, o Coral da Capela Dourada completa 25 anos e a Venerável Ordem Terceira de São Francisco do Recife celebra, hoje, às 19h30, com missa e apresentação do coral. No repertório, músicas sacra, clássica e popular.

Livro - O Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano e a Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) lançam o livro do fotógrafo Cláudio Dubeux, hoje, às 19h, no Museu do Estado. Tem 221 páginas, com fotos, textos e legendas.

Condomínios - A 5ª Feira de Condomínios do Nordeste, no Centro de Convenções, até sábado, em Olinda, oferece espaço para síndicos e condôminos. Inscrições, palestras e entrada gratuitas. Informações: 3221.9083 e www.fesindico.com.br.

Lançamento

O engenheiro e presidente da União Brasileira de Escritores de Pernambuco, Alexandre Santos, lança hoje (21), no Casarão do Ribeiro, em Olinda, o seu 28º livro: o romance Maldição e Fé. Ambientada na vila de Olinda, do começo do século 17, a trama desmascara o conservadorismo político e religioso da época da Santa Inquisição, narrando em quase 400 páginas as causas que teriam levado à misteriosa conservação da única casa (vizinha à igreja da Misericórdia) que

escapou ilesa do incêndio, ateado pelos holandeses e que destruiu a vila, em 24 de novembro de 1631.




Detentos da Penitenciária Barreto Campelo querem a agilização de processos

Como vem sendo noticiado na Imprensa, desde a última segunda-feira os detentos da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá estão se recusando a receber as refeições servidas pela Secretaria de Ressocialização. Inclusive, ontem (quarta-feira) que era dia de encontro conjugal, eles recusaram a presença das mulheres na unidade. Porém, a grande maioria recebeu alimentos dos familiares no último final de semana. Isso significa que não há greve de fome. Os produtos não perecíveis, que não estão sendo servidos aos presos, continuam sendo armazenados de forma correta e higiênica na unidade, evitando o desperdício. Os detentos querem a agilização na análise dos processos encaminhados ao Judiciário onde 420 detentos pleiteiam progressão de regime, livramento condicional, unificação de penas e até extinção da punibilidade. Além dos 420, outros 200 oriundos da Penitenciária Agro-Industrial São João, também em Itamaracá, e que regridiram de pena, por ter cometido algum tipo de delito no período do semi-aberto, querem voltar para a PAISJ, alegando que já cumpriram o período que eles chamam de “castigo”. A Assessoria Jurídica da Seres está atuando junto com a Vara das Execuções Penais na tentativa de agilizar os processos. Até o momento, o protesto é pacífico. A Penitenciária Barreto Campelo tem capacidade para 1.140 detentos e abriga atualmente 1.869, todos condenados pela Justiça.

Assessoria de Comunicação - Secretaria Executiva de Ressocialização


Carlos Cavalcante

Silene Floro e a filha Márcia Cavalcante convidam parentes e amigos para a missa de 7º dia do jornalista Carlos Cavalcante, a realizar-se no dia 25/07/2011, segunda-feira, às 19h, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, na Av. Oliveira Lima, 824, Boa Vista, antigo Colégio Nóbrega.




Tucanos defendem extinção imediata do Dnit

Os deputados Otavio Leite (RJ) e Raimundo Gomes de Matos (CE) defenderam a extinção do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). Nesta quarta-feira (20), novas acusações contra a autarquia foram reveladas. De acordo com o jornal “O Globo”, o órgão ligado ao Ministério dos Transportes promoveu oito aditivos em contratos com uma empresa considerada inidônea e proibida de fazer convênio com o poder público. “O Estado de S. Paulo” afirma que a Controladoria-Geral da União constatou superfaturamento e serviços com qualidade deficiente em obras no Mato Grosso do Sul.

Para os deputados, as mudanças pontuais anunciadas pela presidente Dilma, como as demissões de diretores do Dnit e do Ministério dos Transportes, não são suficientes para resolver os problemas. De acordo com os tucanos, é necessário desfazer a estrutura montada por apadrinhados políticos que aparelharam a autarquia e promoveram irregularidades que, segundo eles, se tornaram um “câncer profundo”.

O parlamentar pelo Rio de Janeiro afirma que a contratação de uma empresa não considerada apta acontece por “absurda influência política”. O Dnit, por meio da Companhia Docas do Maranhão (Codomar), mantém contratos com a Eram – Estaleiro do Rio Amazonas, mesmo a empresa sendo proibida de licitar e contratar. Os negócios já foram aditados diversas vezes e somam R$ 51 milhões.

“O Dnit é hoje uma sigla maldita e a presidente Dilma deveria extingui-lo, criando um novo órgão, descentralizando verbas e permitindo que a população tenha conhecimento do que acontece. Vemos que a cada denúncia aparecem outras. É o fio de uma meada que não acaba”, apontou Otavio Leite.

Para Gomes de Matos, o Ministério dos Transportes e o Dnit são irrecuperáveis. Na opinião dele, a extinção é a solução ideal. Uma alternativa apontada pelo deputado seria passar a administração das estradas brasileiras para o Exército, que tem contingente em várias regiões.

“Há um câncer instalado e se não houver uma extinção total e o remanejamento dos servidores, nada irá se solucionar. Tem que ser feita uma limpeza geral e não há outra opção a não ser o fim do órgão que hoje é um antro de corrupção”, afirmou. Segundo ele, as explicações dadas até o momento sobre as denúncias no Dnit foram insuficientes. Segundo o deputado, é necessário que até o ex-presidente Lula esclareça as irregularidades que ocorreram durante seu governo.



DINHEIRO ENCONTRADO
NA ESTAÇÃO AEROPORTO
É DEVOLVIDO AO DONO

Em meio a tantas notícias de corrupção no Brasil e no mundo, o fato a seguir até parece ficção. Aconteceu na estação Aeroporto, no dia 21 de junho, por volta das 13h, quando seu Adelino Braz dos Santos, 72 anos, eletricista autônomo, passava pela linha de bloqueios. Ao apresentar sua carteira de gratuidade, deixou cair uma nota de R$ 100,00 e outra de R$ 50,00, que levava para comprar materiais elétricos. Como um metrô alinhava na plataforma, seu Adelino se apressou para alcançá-lo, assim como fizeram vários usuários.



Logo depois, o usuário que utiliza o metrô da Linha Sul desde a inauguração, Reinaldo Gomes da Silva Jr., 44 anos, funcionário público, que deixara os filhos na escola e seguia para o seu local de trabalho, viu os R$ 150,00 e pensou “nunca encontrei dinheiro em minha vida! Acho que é uma pegadinha. Olhei para um lado, para o outro, onde será que está a câmera?”. Não vendo nenhuma anormalidade, pegou o valor e dirigiu-se ao funcionário do bloqueio procurando saber com quem poderia deixar o valor encontrado, o qual informou que poderia deixar com ele mesmo ou com a chefe da estação e assim foi feito.




Na plataforma, Reinaldo ficou alerta para saber se alguém falava que havia perdido o dinheiro. Ao chegar no trabalho, comentou com um colega sobre o ocorrido e a primeira pergunta dele foi se tinha pedido um recibo. Ele nem tinha imaginado tal procedimento. “Por princípio, pensei, alguém deve estar precisando do dinheiro. Vou fazer minha parte” confessou.




Já na rua da Concórdia, seu Adelino se apressava na cotação de preços. E na hora do pagamento, cadê o dinheiro? Tinha um serviço acertado num apartamento em Boa Viagem. Voltou para casa, pediu um empréstimo ao vizinho para cumprir o compromisso.




Enquanto isso, na estação Aeroporto, a chefe do posto, Lúcia de Andrade, seguindo as normas da CBTU, preenchia o formulário para controle de objetos perdidos e registrava em livro o acontecido, guardando a quantia em cofre. Como as estações da CBTU possuem circuito fechado de TV (CFTV), Lúcia de Andrade foi verificar nas imagens gravadas qual usuário havia perdido o dinheiro. De posse das informações, identificaram o usuário (Sr. Adelino). Todos da estação foram alertados no intuito de encontrá-lo.




Após quatro dias de observação, seu Adelino foi localizado. “Eu não estou acreditando que o dinheiro tava ai? Ainda temos gente tão honesta no Brasil?” falou incrédulo. O pessoal da estação resolveu proporcionar o encontro dos dois personagens. Adelino e Reinaldo se encontraram no edifício sede da CBTU-Metrorec. Eles conheceram as instalações e puderam conversar e trocar elogios emocionados pelo ato de honestidade e humanidade de uma pessoa, que ao achar um dinheiro, fez questão de devolvê-lo ao dono, mesmo sem ter referência e informações de quem poderia ser.




Cursando eletrônica numa escola particular em Camaragibe, Adelino contou: “assim que fui localizado pela responsável da estação, fiquei feliz por ter o dinheiro de volta. Quando tinha dez anos achei uma carteira e devolvi ao dono. Foi um mérito que plantei e hoje colhi”. Falou emocionado ao lembrar-se dos ensinamentos da mãe. Reinaldo, que estava em férias, trouxe a família para conhecer o funcionamento do metrô, disse que o principal era o exemplo que dava aos filhos. “O importante é bater no peito e dizer com orgulho: sou brasileiro”, exclamou Reinaldo.



A CBTU-Metrorec possui o serviço de Perdidos e Achados, localizado na estação Recife, que recolhe objetos, documentos e valores que são deixados nos trens e estações e guardados pelo prazo de 60 dias. Após esse período, os documentos são encaminhados aos órgãos de origem e os objetos e valores (dinheiro) são doados a entidades filantrópicas previamente cadastrada.


Crônicos


Através de um programa chamado FiqBem, de gerenciamento de pacientes crônicos, algumas operadoras de saúde analisadas, concluíram que a Interne, na Ilha do Leite, conseguiu uma redução do custo assistencial em torno de 35%. Houve uma redução das intercorrências e dos pacientes que intercorreram, 80% dos clientes foram estabilizados em domicílio (sem necessidade de internação hospitalar).


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