quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Parabólica

“Surtos” de competência?

O leitor Vicente Rizzo faz duas observações sobre o Carnaval, deste ano, e que merecem ser publicadas. “Eu gostaria de entender porque, durante o Carnaval, os nossos governantes e gestores públicos têm “surtos” de competência gerencial. Nos dias de folia, as pessoas foram incentivadas a deixar o automóvel em casa ou estacionar em locais predeterminados. Por exemplo: o Memorial virou estacionamento de automóveis dos foliões e com ônibus à disposição para os locais de concentração momesca ou ir de ônibus ou de táxi. Infelizmente, terminado o Carnaval, a lucidez volta e retornamos à nossa via crucis dos engarrafamentos pela cidade. Porque não tornar rotina essas ideias que somente surgem nos carnavais.Eu gostaria muito de entender isso”. Outra do Rizzo: “Vejam que curioso. Em Pernambuco, especialmente no Recife, vem artista de todo lado cantar (ganhar $$$ dos pernambucanos) e muitos desses artistas nem cantam músicas ou marchinhas de Carnaval. Já na Bahia, pelo pouco que se vê pelos jornais e telejornais, lá só tem artistas baianos. A Bahia valoriza os seus artistas”.


Bebo, aí? - A Lei Seca vigorou pra valer no Recife, na Região Metropolitana e no Interior. Foram multados 392 motoristas pelas mais diversas infrações e mais de 700 tiveram as carteiras de habilitação apreendidas e pagaram multas de 957 reais e vão responder processo. No ano passado, foram 662 motoristas embriagados. Quem pensou que podia beber e dirigir e que a Lei Seca não funcionaria, se ferrou feio. Teve nego bebo aí ou não, companheiros.





Assim, as motos matam


O leitor Célio Cruz lembra que, se a motocicleta for usada com responsabilidade e por pessoas preparadas, proporciona economia e rapidez nos deslocamentos. “Mas, quem usa a moto irresponsavelmente, expõe a sua vida e a de terceiros aos mais diversos riscos. Em Lajedo, na BR 423, na altura do Km 55, nos deparamos com esta moto (foto) de placas EFI - 7846, de São Paulo, nesta preocupante cena. Só Deus para protegê-los de tanto perigo!, afirmou Cruz.


Pouca vergonha

O escritor Severino Melo denuncias que “virou uma pouca vergonha o que a Celpe está fazendo com a população do Jordão. Só neste mês de fevereiro, foram horas noturnas seguidas às escuras e em dias diversos. O bairro já foi tratado melhor”, diz.


Ópio

Vicente Rizzo ironiza: “O Carnaval é, decididamente, o ópio do povo, inclusive da Imprensa. Enquanto na sexta e no sábado, o Recife ficava debaixo d’água, os noticiários só falavam em Carnaval e nada de alagamentos, queda de barreias, etc...”


Ocorrências

Para se ter uma ideia, só em Jaboatão, entre sexta e Sábado de Zé Pereira, foram 41 ocorrências e a maioria pedidos à Defesa Civil para a colocação de lonas. Em Vista Alegre, uma parede caiu e uma família foi removida. Não houve vítimas.


Sonrisal? - A faixa exclusiva de ônibus, na Av.Pan Nordestina, em Olinda, cedeu, no Sábado de Zé Pereira, um dia depois de ser inaugurada e liberada pela Secretaria das Cidades. O trânsito virou um inferno na PE-15.


Água - Leitor está desesperado e diz que, há cinco dias, não chega água, na Rua Santo Elias, em Prazeres, Jaboatão. Pede que a Compesa faça alguma coisa para, pelo menos, amenizar o sofrimento dos cidadãos.




“Mijões” - No Rio de Janeiro, 887 “mijões” foram encaminhados, neste Carnaval, às delegacias por fazer xixi em via pública. No ano passado, foram 777. A pergunta é: No Recife e em Olinda não têm “mijões”, não?


Tradição - De uma leitora: “Pernambuco é frevo, maracatu, ciranda, coco, caboclinhos e, até mesmo, mangue-beat. Mas, cantores de forró, pagode, axé music e outros ritmos piores, é um absurdo. Cadê, a tradição do nosso Carnaval?”

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