Portaria desrespeita
direitos trabalhistas
O presidente
do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Jorge Lobo, entrou,
ontem, com pedido de explicações e providências, no Ministério da Saúde (MS),
em Brasília, sobre a portaria que viola direitos dos trabalhadores em relação
ao gozo de licenças médicas e licença-maternidade. Inclusive, nos casos de
doenças ocupacionais adquiridas, no Programa de Valorização do Profissional da
Atenção Básica (PROVAB), ficando em completo desamparo. De acordo com Mário
Jorge, o Simepe tem recebido várias denúncias de médicos sobre a ausência de
reconhecimento desses direitos. Ele disse que o texto, contido na portaria nº
11 de 13/08/13, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do
MS, fere direitos consagrados na Constituição Federal. Segundo o Supremo
Tribunal Federal, “a empregada gestante, independentemente do regime jurídico
de trabalho, tem direito à licença-maternidade, inclusive nos contratos por
prazo determinado, como no PROVAB”.
Escuridão
e assaltos...
Maria
da Conceição reclama que os postes de números B-020664 e B-020693, localizados
nas ruas do Fonseca e Morrione, na Ilha
do Retiro, estão com as lâmpadas queimadas.Telefonar para a Emlurb não adianta
e a escuridão está facilitando a bandidagem agir.
...e nada da PM - Ela diz que, na semana
passada, dois bandidos invadiram o quintal de uma casa da Rua do Fonseca. “A Patrulha
do Bairro nunca mais apareceu e, quando dá as caras,fica só até às 23h. Claro,
que os marginais chegam bem mais tarde”, desabafa Maria.
Ferros-velhos - Um leitor diz que
a Prefeitura do Recife alardeia mais mobilidade e, no entanto, permite que as
ruas virem “depósitos de ferros-velhos”. A foto mostra, ao lado da Praça do
Hipódromo, dois carros “estacionados” e cobertos.
Epa! Epa! - Uma árvore, na Rua Sá e Souza, 1.019,
em Boa Viagem, rachou muro, calçada e esta inclinada sobre o prédio. Já escrevi
seis vezes, esta denúncia dos moradores, e a PCR não fez nada. Assim não dá,
Geraldo Júlio!
Ciclistas - Mais uma conquista
para os usuários de bicicletas. Foi sancionada a Lei 15085 que institui, no
Calendário Oficial de Eventos de Pernambuco, o Dia Estadual de Respeito aos
Ciclistas: 10 de março. O projeto é de autoria do deputado Ricardo Costa.
Paciente - Sobre o comentário “Sem clínicas
para fazer hemodiálise”, a Secretaria Estadual de Saúde afirma que ofereceu, ao
paciente Waldemar Laureano, vagas para realizar hemodiálise em Vitória de Santo
Antão e Carpina. A família do paciente, no entanto, recusou a proposta,
preferindo manter o mesmo em um leito hospitalar.
Miguel
Com eventos artísticos e
religiosos, acontece, de hoje até domingo, na Praça Getúlio Vargas, no Centro de Ipojuca, a
Festa de São Miguel. E em Camela e N.S.
do Ó.
Beleza –
A Rodada de
Oportunidades Salão de Beleza, do Sebrae-PE, será no dia 21 de outubro e não
amanhã, como escrevi ontem. Inscrições: www.rodadadabeleza.com.br.
Teatro -
Terminam,
hoje, as inscrições para a Oficina Teatro
e Seus Viés, da Funarte, e com o ator e jornalista Leidson Ferraz. Tel: 9292.1316
e teatroeseusvies@gmail.com.
Maria Cristina Henriques compartilhou a foto de Blog de Jamildo.
Da Paz,mãe de Sergei,é sogra de minha irmã Adélia.
É muito difícil sentir a dor da saudade misturada com a impunidade.
Maria Cristina Henriques compartilhou a foto de Daniel Mathias.
CAMPANHA Pinte os buracos de sua rua
A APBS lança essa sugestão para que nossa cidade mostre a verdadeira realidade de nossas ruas e avenidas:
- peneira-cratera-jogo de amarelinha
Compartilhe,organize os vizinhos e coloque essa idéia no chão
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Compartilhe,organize os vizinhos e coloque essa idéia no chão
VOCÊ SE VÊ POR AQUICHARGE
Eduardo Campos põe seu bloco na rua
Publicado por blogflaviochaves em setembro 20, 2013 em Notícias, PolíticaO PSB abandonou o Governo Dilma. Entregou seus cargos e partiu de vez para a campanha. Aliado histórico do PT na maioria das eleições presidenciais e em vários governos estaduais, alça voo solo para 2014. Se Campos pode ser um problema para Dilma, para Aécio e o PSDB, arrisca a ser um pesadelo.
Por Antonio Lassance
O PSB abandonou o Governo Dilma. Entregou seus cargos, que incluem o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria dos Portos, além de diretorias na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e as presidências da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
A candidatura de Campos é um assunto, segundo ele mesmo gosta de dizer, que só deve ser discutido no ano que vem. Como se vê, 2014 já começou para Campos faz tempo e só ele ainda não percebeu.
O que pretende o PSB? O plano A é o seguinte: o partido sai do governo DIlma, deixa sua bancada livre para atirar no Congresso, parte em busca de apoios a torto, a direito e à direita nos estados, lança seu candidato, vai para o segundo turno e se conforma como a candidatura anti-Dilma e anti-PT, com o apoio de Marina, Aécio e outros (Serra, por exemplo?). Caso isso não aconteça, entra em ação o plano B: Campos tenta pelo menos uma votação superior a 10%, ajuda a provocar um segundo turno, analisa as chances de cada candidatura, negocia seu apoio em troca de um bom peso no futuro governo e se prepara para 2018.
As dificuldades que terá no caminho são muitas. Ter mais que 10% em uma eleição presidencial não é trivial. Superar Dilma, mesmo no Nordeste, com Lula no palanque adversário, é tarefa árdua e inglória. Sua base de candidatos pode cristianizá-lo já no primeiro turno. Havendo segundo turno, nada garante que seus votos de primeiro turno migrem para seu candidato preferencial.
Para Campos, se houver um segundo turno e ele estiver de fora, o melhor candidato para a sua escolha será aquele que estiver na frente, seja ele quem for. Por isso ele guarda certa distância, mas mantém relações minimamente cordiais com todos: Dilma, Aécio e Marina. Qualquer um dos três pode ganhar seu apoio.
Sua disputa é em dois tempos. Até julho do ano que vem, sua adversária preferencial é Dilma. Ele precisa bater em Dilma para ajudar a provocar um segundo turno. Essa é sua preliminar. Para tanto, precisa puxar os votos dos insatisfeitos com os governos do PT, todos eles. De julho em diante, precisará escolher em quem bater, entre Aécio e Marina, para subir acima dos 10%. Terá que jogar um desses dois para baixo. Invertendo o foco de seus ataques, pode se reposicionar para aliar-se novamente a Dilma em um eventual segundo turno e entrar, em seu possível segundo mandato, pisando sobre o tapete vermelho.
Enquanto isso, precisa rapidamente montar palanques em todos os estados. Aí, a busca por insatisfeitos se aproveita de rachas regionais na oposição. Campos foi a Santa Catarina porque ouviu que Jorge Borhnausen e seu filho, o deputado federal Paulo Bornhausen, estavam insatisfeitos com os rumos do governo de Raimundo Colombo. O velho patriarca dos Bornhausen, que presidiu o PFL e depois o DEM, ajudou a fundar o atual PSD. Mas, quando o PSD nacional se aproximou do governo Dilma, os Bornhausen se aproximaram de Campos. O namoro terminou em casamento, no final de agosto, com a filiação de Paulo Bornhausen.
Em Goiás, o DEM, chefiado pelo ruralista Ronaldo Caiado e rachado com o PSDB, já sinalizou apoio a Campos. A tendência do PSB é exatamente essa. Onde houver insatisfeitos, o partido levará seu ombro amigo e uma ficha de filiação ou uma proposta de coligação.
A partir de agora, começa, em todo o país, uma espécie de efeito dominó da decisão nacional do PSB de abandonar governos do PT. Os diretórios irão reavaliar sua participação nesses governos e buscar uma recomposição de forças estaduais com vistas às eleições de 2014. Devem partir também para cima de setores desgarrados do PMDB.
O líder do partido no Congresso, deputado Beto Albuquerque, recomendou que o PT faça o mesmo: desocupe os cargos nos governos do PSB. Até porque eles agora precisam de vagas para alojar seu dirigentes que sairão do Governo Federal.
Aliado histórico do PT na maioria das eleições presidenciais e em vários governos estaduais, o PSB pela segunda vez alça voo solo (a primeira foi em 2002, com Anthony Garotinho). Se Campos pode se tornar um problema para Dilma, arrisca a ser um pesadelo para Aécio e o PSDB. Tende a roubar votos preciosos dos tucanos entre o eleitorado que rejeita o PT. E pode garfar o apoio de uma parcela importante do empresariado, desfalcando o caixa da campanha de Aécio. São dois ingredientes que, para o PSDB, podem significar um caixão e uma vela preta.
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