Segue convite do meu novo livro, vá e chame os
amigos. Obg e abs.
A Folha de Pernambuco e o Gabinete Português de Leitura convidam para o lançamento quinto
livro do jornalista e poeta Robson
Sampaio - "Teatro da Vida (Causos)".
No dia 28 de novembro,
às 19h, no Gabinete Português de Leitura, na Rua do Imperador Pedro II, 290,
Bairro de Santo Antônio, no Centro Histórico e Turístico do Recife – Centro da
Cidade.
Coquetel e música. (Policiamento e seguranças no local). Preço do livro:
R$ 30,00.
Ações reforçadas
para o Dona Lindu
“O secretário Felipe Carreras, por meio da
Secretaria de Turismo e Lazer da PCR, informa que a gestão do Parque Dona Lindu,
em Boa Viagem, é de responsabilidade da Secretaria de Cultura do Recife”.
Sobre o comentário publicado, anteontem, e que
atende a dezenas de cidadãos que moram próximos, a Prefeitura do Recife informa
que fiscais da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) notificaram,
no último domingo, trinta ambulantes que frequentam o Parque Dona Lindu, em Boa
Viagem, comunicando que não poderão mais entrar no espaço, a partir da próxima 2ª.-feira,
quando a fiscalização será reforçada. Já a Secretaria de Segurança Urbana
informa que a Guarda Municipal reforçará o patrulhamento no Parque à noite. O
comando da corporação também já pediu o apoio do 19º Batalhão da PMPE para
rondas na área. “Vale salientar também que a Emlurb programou para, ainda este
mês, a recuperação do alambrado da quadra, a proteção da pista de skate,
serviços na iluminação, substituição de parte do gramado e outras intervenções”,
conclui a nota. Espera-se, agora, que os cidadãos tenham paz, a partir das 22h,
companheiros.
Coqueirais viram
lixão Fernando Melo/Cortesia
O ambientalista Fernando Melo alerta
que, aos poucos, o lixo toma conta da Praia do Capitão, no Distrito de Nova
Cruz, em Igarassu. Segundo os banhistas, a limpeza é feita na orla, mas o
acúmulo dos detritos fica por trás dos coqueirais. E ainda tem gente que joga
lixo na orla.
Tudo errado - A Rua Atlântico, em
Boa Viagem, é mão dupla para as avenidas Conselheiro Aguiar e Domingos Ferreira.
Como os carros são estacionados nos dois lados, fica só uma passagem estreita pelo
meio. Com isso, ocorrem retenções e há riscos de batidas.
Charge
Pobre rio - Carlos Alberto Costa denuncia garrafas e produtos
de plásticos, outros detritos e peixes mortos pela poluição, no Rio Capibaribe,
em frente ao Shopping Paço Alfândega. “O que fazem as autoridades a respeito?
Nada!”, desabafa.
Esgoto - Sobre o extravasamento de
esgoto, na Avenida Antônio Torres Galvão, na Imbiribeira, a Compesa
esclarece que o problema é no sistema de galeria de águas pluviais. E
de responsabilidade da Prefeitura do Recife.
Ideia fixa? - Nilson de Aquino
Moura fez uma denúncia ao Cipoma sobre a venda de aves silvestres, aos
domingos, na “Feira do Troca”, em Prazeres. Segundo ele, a resposta foi que “não
tinha viaturas nem pessoal e que o Governo só se preocupa com o Pacto Pela Vida”.
Oficiais/PM
- Walter Benjamin, do Batalhão de Choque; Carlos
Casanova, dos Bombeiros (além de outros comandantes da ativa e da reserva) apoiam
os coronéis Carlos Dalbuquerque e Lúcio Gil Guimarães para a presidente e vice do
Clube dos Oficiais/PE, na eleição de amanhã. Eles estão com a bola toda,
companheiros.
Pedro Luiz -
A Assembleia Legislativa/PE homenageia, hoje, às
10h, o repórter-fotográfico Pedro Luiz pelos seus 50 anos de “batente”. Iniciativa
da deputada Terezinha Nunes (PSDB).
Gestão -
De amanhã a domingo, o III Congresso de Gestão e Saúde, na Uninassau, abordando
nutrição, exercícios e diabetes mellitus. Tels: 3413.4611, 2121.5957 e http://sgea.mauriciodenassau.edu.br.
Yoga -
Começa, amanhã
e de graça, o I Módulo do Curso de Formação Internacional de Instrutoras(es) de
Yoga, às 19h. Reservas: 81. 3226.7590 e isisrcavalcanti@gmail.com.
DIA DOS MORTOS
Fabiana Pepeu
Aos cinco anos incompletos comecei a perder pessoas que eu amava muito. A primeira a desaparecer aos meus olhos foi uma tia paterna. Foi vítima de um acidente de carro causado por um motorista imprudente. Ela - que nunca deix...ou de me levar um mimo a cada vez que me visitava - me acostumou mal para a vida. Sempre achei estranho, desde ali, que não se tivesse sempre alguma coisa à mão para dar aos outros, mesmo que se tratasse de algo imaterial como uma palavra, um conselho ou um abraço. E como são bons os abraços que nos dão com vontade e afeto! Dá até para sentir um calorzinho que se propaga por todo o corpo.
Depois, uma colega que eu achava bem bonita e gentil morreu - com alguns outros membros de sua família - em outro acidente de carro. Uma tia materna foi quem me consolou. Lembro que disse, e ela também era muito jovem, que entre continuar chorando daquele jeito ou rezar era melhor mesmo eu ir rezar para que minha amiga da escola fizesse uma boa viagem. Viagem que eu não sabia muito bem para onde.
Eu era fá dessa minha tia, e não apenas pela transgressão de me levar, às escondidas, a inúmeras boates (sempre adorei dançar!) quando eu ainda não tinha idade, mas também porque dizia a palavra "não" com a maior facilidade do mundo. E porque ela fechava a porta do quarto, da casa e do mundo para tudo que não lhe parecesse apropriado, evitando a perpetuação dos casos malassombrados. Também ela se foi, de súbito, em decorrência de uma Leucemia Mieloide Aguda, uma doença que aparece em uma velocidade inversamente proporcional ao tempo que se tem de acostumar-se à perda de alguém que se ama.
Antes ou depois disso, muitos outros parentes menos próximos e amigos queridos de meus pais também partiram em viagem. Inclusive um grande amigo da família, amoroso e brincalhão, que me trazia ao Recife para ver a Esquadrilha da Fumaça. Ele, que, no meu aniversário de dez anos, me presenteou com a minha primeira serenata. Acho, inclusive, que foi a última. "Ô Jardineira por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu... " cantarolava ele, cheio de Buchanan's 12 anos, que meu pai foi comprando para a farra dos meus 10 anos, digo, farrados adultos que eu não tomava destilado com essa idade.
Um tio ali; uma outra tia em segundo grau acolá; meu avô paterno (um homem muito rígido, disciplinado, mas com um sorriso e um jeito muito manso como contraponto); minha avó paterna; um colega de trabalho que havia concorrido por uma vaga em um jornal e que gostava tão mais do que eu de esporte... Ah, como carreguei culpa por ele ter sido preterido. Também vítima fatal de acidente de carro, não era justo que não tivesse ficado com a vaga de repórter para uma editoria que gostava, pois iria morrer logo, logo adiante. E eu nem gostava de esportes!
E, depois, professoras do colégio, tios de meu pai, uma prima que havia me apresentado com muito carinho a cidade do Rio de Janeiro. Outra prima, e outros e outras. Minha avó materna, que era a única que me chamava por meu verdadeiro apelido, e meu polêmico avô paterno, que consegui perdoar na prorrogação do segundo tempo.
Até que veio a morte mais marcante de todas que foi a de meu pai. O único alívio é que, ao contrário de todos os outros até então, ele morreu dormindo que dizem ser uma morte tranquila. Eu não estava ao lado dele, ninguém estava, mas eu prefiro acreditar que foi assim mesmo. Meu pai morreu sem sofrer, mesmo porque, tirando besteiras aqui, besteiras acolá, achei isso aí bem merecido porque sempre foi boníssimo - especialmente com crianças e pássaros. E nunca esqueceu, sequer um dia de sua vida, de quem passava fome ou não estava indo à escola.
Na sequência, lá se foi um amigo dele que havia ficado mais próximo porque a tristeza aproxima. E um amigo meu, e mais outro amigo meu, e mais um colega de Brasília, e mais um amigo de meu pai, e mais outro amigo de meu pai, a quem eu considerava também um amigo meu e que vi de perto arrumar as malas para partir na tal viagem.
Se a maioria das mortes, em determinado momento, foram causadas por acidentes de carro ou morte morrida mesmo, mais recentemente vejo que o câncer é o campeão em colocar gente, ainda relativamente jovem, nesse trem rumo a um lugar distante.
Na semana passada, foi embora Lou Reed. Todo mundo sabe que um artista famoso assim não era meu amigo, mas todo mundo também sabe que a gente considera um artista que a gente gosta muito como se fosse um amigo íntimo a quem a gente faz pequenas confissões cotidianamente. Portanto, ele entra na minha lista, sim, porque eu chorei e fiquei tristonha como se tivéssemos conversado sobre a vida em algum bar em Nova York, uma cidade onde nunca pus os pés.
Depois, uma colega que eu achava bem bonita e gentil morreu - com alguns outros membros de sua família - em outro acidente de carro. Uma tia materna foi quem me consolou. Lembro que disse, e ela também era muito jovem, que entre continuar chorando daquele jeito ou rezar era melhor mesmo eu ir rezar para que minha amiga da escola fizesse uma boa viagem. Viagem que eu não sabia muito bem para onde.
Eu era fá dessa minha tia, e não apenas pela transgressão de me levar, às escondidas, a inúmeras boates (sempre adorei dançar!) quando eu ainda não tinha idade, mas também porque dizia a palavra "não" com a maior facilidade do mundo. E porque ela fechava a porta do quarto, da casa e do mundo para tudo que não lhe parecesse apropriado, evitando a perpetuação dos casos malassombrados. Também ela se foi, de súbito, em decorrência de uma Leucemia Mieloide Aguda, uma doença que aparece em uma velocidade inversamente proporcional ao tempo que se tem de acostumar-se à perda de alguém que se ama.
Antes ou depois disso, muitos outros parentes menos próximos e amigos queridos de meus pais também partiram em viagem. Inclusive um grande amigo da família, amoroso e brincalhão, que me trazia ao Recife para ver a Esquadrilha da Fumaça. Ele, que, no meu aniversário de dez anos, me presenteou com a minha primeira serenata. Acho, inclusive, que foi a última. "Ô Jardineira por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu... " cantarolava ele, cheio de Buchanan's 12 anos, que meu pai foi comprando para a farra dos meus 10 anos, digo, farrados adultos que eu não tomava destilado com essa idade.
Um tio ali; uma outra tia em segundo grau acolá; meu avô paterno (um homem muito rígido, disciplinado, mas com um sorriso e um jeito muito manso como contraponto); minha avó paterna; um colega de trabalho que havia concorrido por uma vaga em um jornal e que gostava tão mais do que eu de esporte... Ah, como carreguei culpa por ele ter sido preterido. Também vítima fatal de acidente de carro, não era justo que não tivesse ficado com a vaga de repórter para uma editoria que gostava, pois iria morrer logo, logo adiante. E eu nem gostava de esportes!
E, depois, professoras do colégio, tios de meu pai, uma prima que havia me apresentado com muito carinho a cidade do Rio de Janeiro. Outra prima, e outros e outras. Minha avó materna, que era a única que me chamava por meu verdadeiro apelido, e meu polêmico avô paterno, que consegui perdoar na prorrogação do segundo tempo.
Até que veio a morte mais marcante de todas que foi a de meu pai. O único alívio é que, ao contrário de todos os outros até então, ele morreu dormindo que dizem ser uma morte tranquila. Eu não estava ao lado dele, ninguém estava, mas eu prefiro acreditar que foi assim mesmo. Meu pai morreu sem sofrer, mesmo porque, tirando besteiras aqui, besteiras acolá, achei isso aí bem merecido porque sempre foi boníssimo - especialmente com crianças e pássaros. E nunca esqueceu, sequer um dia de sua vida, de quem passava fome ou não estava indo à escola.
Na sequência, lá se foi um amigo dele que havia ficado mais próximo porque a tristeza aproxima. E um amigo meu, e mais outro amigo meu, e mais um colega de Brasília, e mais um amigo de meu pai, e mais outro amigo de meu pai, a quem eu considerava também um amigo meu e que vi de perto arrumar as malas para partir na tal viagem.
Se a maioria das mortes, em determinado momento, foram causadas por acidentes de carro ou morte morrida mesmo, mais recentemente vejo que o câncer é o campeão em colocar gente, ainda relativamente jovem, nesse trem rumo a um lugar distante.
Na semana passada, foi embora Lou Reed. Todo mundo sabe que um artista famoso assim não era meu amigo, mas todo mundo também sabe que a gente considera um artista que a gente gosta muito como se fosse um amigo íntimo a quem a gente faz pequenas confissões cotidianamente. Portanto, ele entra na minha lista, sim, porque eu chorei e fiquei tristonha como se tivéssemos conversado sobre a vida em algum bar em Nova York, uma cidade onde nunca pus os pés.
Hoje, nesse dia em que lembramos dos nossos queridos que já se foram, leio, por meio de um amigo, uma notinha escrita aos amigos por Laurie Anderson, a viúva de Lou Reed, de quem também sou fã e me considero uma amiga.
Essa carta, curta e linda, é sobre o amor. É sobre o amor entre duas pessoas, mas bem poderia ser entre toda a gente.
"Aos nossos vizinhos: que outono lindo! Tudo brilhando e dourado e toda aquela incrível luz suave. Água ao nosso redor. Lou e eu passamos muito tempo aqui nos últimos anos e, embora sejamos pessoas da cidade grande, esse é nosso lar espiritual. Na última semana, eu prometi a Lou que o tiraria do hospital e voltaria com ele para casa, em Springs. E conseguimos! Lou era um mestre do tai chi e passou seus últimos dias aqui sendo feliz e atordoado pela beleza e pelo poder e pela suavidade da natureza. Ele morreu no domingo, observando as árvores e fazendo a famosa posição 21 do tai chi, com apenas suas mãos de músico se mexendo no ar. Lou era um príncipe e um lutador, e eu sei que suas canções de dor e beleza no mundo vão encher muitas pessoas com a incrível alegria que ele tinha pela vida. Vida longa à beleza que descende e atravessa e sobrevoa todos nós."
[Fabianna Freire Pepeu é jornalista, mas preferia ser poeta, dançarina, detetive ou dona de uma vendinha, na qual comercializaria mariola, pão dormido, latinhas de sardinha, bolo de bacia, sabão em barra, cajuína e guaraná fratelli vita]
A vereadora e líder da bancada de oposição na Câmara Municipal do Recife, Aline Mariano (PSDB), concluiu e apresentou ontem os resultados de uma fiscalização que visitou os abrigos e casas de acolhida gerenciados pela PCR. O resultado é alarmante. Além dos já conhecidos problemas estruturais, as unidades apresentam quadros técnicos insuficientes e a rede necessita urgente de ampliação dos atendimentos.
Das unidades visitadas, 10 estão em funcionamento. Desse total, duas casas (Ieda Lucena e Porto Seguro) são direcionadas ao atendimento de idosos, sendo que uma delas (Porto Seguro) está interditada. Quatro são direcionadas a adultos (Recomeço, Centro de Integração Social, Casa de Passagem e Diagnóstico e República). Duas para adolescentes (Novos Rumos e Raio de Luz) e apenas uma acolhe crianças (Acalanto).
Os dados disponíveis no site oficial da PCR não condizem com a realidade. Duas unidades citadas (Baque Solto e Porto Seguro) estão interditadas e três (Roda Viva, Casa da Estância, e Espaço Recriar) tem outro tipo de estabelecimento funcionando no local. A desatualização do site é tão grave que no endereço que supostamente seria do Espaço Recriar, funciona uma academia de ginástica há três anos.
“O que encontramos em nossas visitas é muito grave. Em uma das unidades que visitamos, encontramos relatos de meninas se drogando e se prostituindo. Vejam bem, eu estou dizendo que dentro de casas abrigo do Governo Municipal existe prostituição e uso de drogas, como se essas meninas estivessem nas ruas”, contou a vereadora, referindo-se a unidade denominada Raio de Luz.
Na unidade Raio de Luz, foram acolhidos usuários que estavam nos abrigos Andaluz e Baque Solto, que atualmente estão fechados. A mudança ocasionou uma mistura prejudicial e que representa violação de direitos no perfil dos moradores da casa. Raio de Luz é um espaço de acolhimento de adolescentes do sexo feminino, com idade entre 14 e 18 anos, sem trajetória de uso de álcool e drogas. Baque Solto recebia adolescentes de ambos os sexos, vítimas de violência doméstica, com histórico de dependência de álcool de drogas. O Andaluz, acolhia mães adolescentes com trajetória de rua, juntamento com seus filhos. Nesse espaço misto, encontram-se hoje duas adolescentes grávidas e dois recém-nascidos.
No espaço Ieda Lucena, no Cordeiro, única casa que atende idosos, mais demonstrações de como o descaso do poder público limita a dignidade dos cidadãos. Na unidade, que atende hoje 40 idosos, faltam especialistas como psiquiatras – apesar da grande quantidade de usuários com transtornos mentais –, terapeutas ocupacionais e enfermeiros para assegurar o atendimento adequado de algumas necessidades de saúde das pessoas que vivem no local.
A rede é pequena e insuficiente para atender a demanda do município. Em visita a Casa de Passagem Travessia, no bairro do Recife, foi constatado que, embora o local não seja adequado para receber adolescentes do sexo masculino, dois jovens de 15 anos vivem hoje no local.
O relatório detalhado conta com fotos que comprovam os problemas de todas as unidades. A tucana pretendia apresentar o material completo durante seu discurso na tribuna, mas foi impedida pela Mesa Diretora da Casa de utilizar recursos audiovisuais de apoio. A justificativa apresentada foi a existência de uma determinação prévia que proíbe o uso de data show em plenário. Entretanto, não há no regimento interno nenhum capítulo que verse sobre tal restrição.
Aline Mariano já deu entrada em um pedido de informação para obter dados oficiais a respeito da rede de assistência social e fez um convite oficial para a Secretária de Direitos Humanos e Assistência Social, Ana Rita Suassuna, para prestar esclarecimentos na próxima reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida pela tucana. O encontro será 12 de novembro e a parlamentar convidará também representantes do Ministério Público que tratam dos idosos e da infância e juventude.
Link para relatório na íntegra: http://www.sendspace.
Assessoria de imprensa
Fernando Dourado - 8891.4545
Monaliza Brito - 9963.7840
LBV no Novembro Azul
Iluminação especial do TBV, em Brasília, e iniciativas de conscientização nas unidades da LBV
destacam apoio a campanha mundial pelo diagnóstico precoce do câncer de próstata e pela
prevenção do diabetes.
A Legião da Boa Vontade (LBV) apoia a campanha internacional Novembro Azul,
que busca disseminar a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata
e da prevenção do diabetes. Até o fim do mês, o Templo da Boa Vontade (TBV), em
Brasília/DF, terá iluminação especial em apoio a essa iniciativa. Em todo o mundo,
monumentos, prédios públicos, pontes e igrejas são iluminados com a cor azul, em
referência simbólica à luta contra esses dois males.
Neste mês a LBV intensifica, em suas 77 unidades de atendimento no país, as
atividades socioeducativas para a conscientização do tema da campanha Novembro
Azul. O mesmo será feito nos outros seis países onde a LBV mantém bases
autônomas: Argentina, Bolívia, Estados Unidos, Paraguai, Portugal e Uruguai.
Também no TBV — monumento dedicado à Paz e símbolo do Ecumenismo sem
fronteiras — serão promovidas ações em prol da campanha. Diariamente será
dedicada às 18 horas, na Hora do Ângelus, uma prece ecumênica às pessoas e seus
familiares que lutam ou já venceram o câncer de próstata e também em favor dos
que enfrentam incluindo os familiares o diabetes.
No Recife/PE, a Instituição promoverá palestra de conscientização para os
colaboradores internos e pais beneficiados pela LBV através de seus programas
socioeducativos, o evento vai acontecer no dia 20, às 15h, na sede da entidade,
localizada na Rua dos Coelhos, 219 – Coelhos – próximo ao Cais José Mariano.
Acompanhe a participação da LBV na campanha Novembro Azul acessando o Portal
Boa Vontade (www.boavontade.com) e conheça outras ações socioeducacionais
realizadas pela Legião da Boa Vontade, a partir do link www.lbv.org.
Vânia Besse
Ass. Comunicação e Relacionamento Institucional LBV
www.lbv.org.br
www.euajudoamudar.org
(81) 3413.8600 - 92327081 - 87027982
Ass. Comunicação e Relacionamento Institucional LBV
www.lbv.org.br
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(81) 3413.8600 - 92327081 - 87027982
NC: URUGUAI - UM PRESIDENTE "AVATÁRICO
Entrada
x
Entrada
01/01/01
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E viva o embaixador e poeta MV Pimentel Côrtes sempre oportuno e sutil...
Valeu amigo, obrigado, repercutirei...
De: Enviada em: 5 de novembro de 2013 15:53
Assunto: FW: URUGUAI - UM PRESIDENTE "AVATÁRICO" ?
Assunto: FW: URUGUAI - UM PRESIDENTE "AVATÁRICO" ?
Assunto: URUGUAI - UM PRESIDENTE "AVATÁRICO" ?
URUGUAI - UM PRESIDENTE "AVATÁRICO" ?Repassando ...
VOCÊ QUE SABE LER E ENTENDE O QUE LEU,
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ELES PRECISAM SER INFORMADOS !!!
JJGB
EU, JOSÉ MUJICA – PRESIDENTE DO URUGUAIEu não sou pobre! Pobres são aqueles que acreditam que eu sou pobre. Tenho poucas coisas, é certo, as mínimas, mas apenas para ser rico. Quero ter tempo para... dedicá-lo às coisas que me motivam. Se tivesse muitas coisas, teria que me ocupar de resolvê-las e não poderia fazer o que eu realmente gosto. Essa é a verdadeira liberdade, a austeridade, o consumir pouco. Vivo em uma pequena casa, para poder dedicar tempo ao que verdadeiramente aprecio. Senão, teria que ter uma empregada e já teria uma interventora dentro de casa. Se eu tivesse muitas coisas, teria que me dedicar a cuidar delas, para que não fossem levadas... Não, com três cômodos é suficiente. Passamos a vassoura, eu e a velha, e já se acabou. Então, temos tempo para o que realmente nos entusiasma. Verdadeiramente, n ão somos pobres!”
José Mujica — Presidente do Uruguai
QUEM É JOSÉ MUJICA? Conhecido como “Pepe” Mujica, o atual Presidente do Uruguai recebe USD$12.500/mês (doze mil e quinhentos dólares mensais) por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares, cerca de R$2.538,00 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. O restante do dinheiro ele distribui entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.
“— Esse dinheiro me basta e tem que bastar, porque há outros uruguaios que vivem com menos”, diz o presidente Mujica.
Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando da companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.
Além de sua casa, seu único patrimônio é um velho Volkswagen, cor celeste, avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, usa apenas um Chevrolet Corsa. Sua esposa, a senadora Lucía Topolansky, também doa a maior parte de seus rendimentos.
A poucos quilômetros de Montevidéu, já saindo do asfalto, avista-se um campo de acelgas. Mais à frente, um carro da polícia e dois guardinhas: o único sinal de que alguém importante vive na região. O morador ilustre é José Alberto Mujica Cordano, conhecido como Pepe Mujica, presidente do Uruguai.
Perguntado sobre quem é esse Pepe Mujica, ele responde: “— Um velho lutador social, da década de 50, com muitas derrotas nas costas, que queria consertar o mundo e que, com o passar dos anos, ficou mais humilde, e agora tenta consertar um pouquinho de alguma coisa”.
Ainda jovem, Mujica se envolveu no MLN — Movimento de Libertação Nacional e ajudou a organizar os tupamaros, grupo guerrilheiro que lutou contra a ditadura. Foi preso pela ditadura militar e torturado. “— Primeiro, eu ficava feliz se me davam um colchão. Depois, vivi muito tempo em uma salinha estreita, e aprendi a caminhar por ela de ponta a ponta”, lembra o presidente uruguaio. Dos 13 anos de cadeia, Mujica passou algum tempo em um prédio, no qual o antigo cárcere virou shopping. A área também abriga um hotel cinco estrelas. Ironia para um homem avesso ao consumo e ao luxo.
No bairro Prado, a paisagem é de casarões antigos, da velha aristocracia uruguaia. É onde está a residência Suarez y Reyes, destinada aos presidentes da República. Esse deveria ser o endereço de Pepe Mujica, mas ele nunca passou sequer uma noite no local. O palácio de arquitetura francesa, de 1908, só é usado em reuniões de trabalho.
Mujica tem horror ao cerimonial e aos privilégios do cargo. Acha que presidente não tem que ter mais que os outros. “— A casinha de teto de zinco é suficiente”, diz ele. -“Que tipo de intimidade eu teria em casa, com três ou quatro empregadas que andam por aí o tempo todo? Você acha que isso é vida?”, questiona Mujica.
Gosta de animais, tem vários no sítio. Pepe Mujica conta que a cadela Manoela perdeu uma pata por acompanhá-lo no campo e que ela está com ele há 18 anos.
A vida simples não é mera figuração ou tentativa de construir uma imagem, seguindo orientações de um marqueteiro. Não, ela faz parte da própria formação de Mujica.
No dia 24 de maio de 2012, por ordem de Mujica, uma moradora de rua e seu filho foram instalados na residência presidencial, que ele não ocupa porque mora no sítio. Ela só saiu de lá quando surgiu vaga em uma instituição. Neste início de inverno, a casa e o Palácio Suarez y Reyes, onde só acontecem reuniões de governo, foram disponibilizadas por Mujica para servir de abrigo a quem não tem um teto. Em julho de 2011, decidiu vender a residência de veraneio do governo, em Punta del Este, por 2,7 milhões de dólares. O banco estatal República a comprou e transformar á a casa em escritórios e espaço cultural. Quanto ao dinheiro, será inteiramente investido – por ordem de Mujica, claro – na construção de moradias populares, além de financiar uma escola agrária na própria região do balneário.
O Uruguai ocupa o 36ª posição do ranking de EDUCAÇÃO da Unesco, enquanto o Brasil ocupa a 88ª posição. Já no ranking de DESENVOLVIMENTO HUMANO, o Uruguai ocupa o 48º lugar, enquanto o Brasil ocupa o 84º lugar. Enquanto isso no Brasil, políticos reclamam que recebem um salário baixo para o cargo que exerce. QUE VERGONHA!!!
Mujica é um homem raro, nesses tempos de crise de valores morais e ética, dentre os políticos sul-americanos.
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ELES PRECISAM SER INFORMADOS !!!
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