“Membro
viril”
A
despedida de solteiro de um “mauricinho”, lá em Boa Viagem, rolou muita bebida
e bastante animação. Lá para as tantas, a rapaziada inventou de fazer um
concurso que animou várias garotas de programa presentes. O prêmio era de R$
300,00, coletado numa “vaquinha” feita na hora. Ganharia quem apontasse o
melhor sinônimo para a expressão “membro viril”. Como as moças eram meio
burrinhas, tiveram que explicar o que isso significava. Foram três, as
concorrentes. Uma disse que “o achava parecido com uma cortina de teatro, pois
baixa após a função”. A outra arriscou: “Parece com um homem educado, desses
que se levantam na presença de uma mulher”. Ganhou a terceira, uma mulata
espevitada, já cheia de uísque nacional na cuca, que falou em alto e em bom
som: “Esse tal “membro viril”, me faz lembrar o boato, no Recife, sobre o
estouro da Barragem de Tapacurá e que andou de boca em boca”. Acesse: www.robsonsampaio.blogspot.com.
Praças abandonadas...
A praça, entre
as ruas Camomila e Cardeal, em Ouro Preto Olinda, está esquecida. Faz tempo que
os garis e os carros da limpeza passaram por lá e o lixo se acumula. A pedido
dos moradores, o vereador da oposição Arlindo Siqueira (PSL) constatou o
abandono.
Cortesia
...em Olinda - Sujeira, bancos quebrados,
luminárias queimadas, árvores sem podação, gradil enferrujado e o campo de
pelada dos moradores sem barras e sem grama. Arlindo diz que é a situação de
muitas outras praças. E que a PMO não está nem aí para o problema.
Olhos vendados?
Celeste Almeida/Cortesia
A leitora Celeste Almeida está indignada, pois todos os dias, carros são
estacionados na calçada do Restaurante Entre Amigos, em Boa Vagem, e os agentes
da CTTU não “veem nada”. E os pedestres correm riscos entre os carros na rua
Existe... - Christovam Guerra diz que, na esquina da Av. Conde da
Boa Vista com a Rua Sete de Setembro, autorizaram a colocação de um fiteiro imenso
sobre rodas. E já tem colado nele, dois banquinhos e um enorme isopor para
venda de cerveja.
... ou não? - Guerra explica que “o que nunca existiu, agora existe
e com o ‘de acordo’ da tal Secretaria da (I)Mobilidade, da Prefeitura da Cidade
do Recife”. E, indignado, complementa: “Assim, vão desmoralizando a
administração do prefeito Geraldo Júlio.”
Social -
O Instituto Maria Madalena Oliveira Cavalcante, da JBR Engenharia, promove,
amanhã, uma Oficina de Chocolates Artesanais para moradores da comunidade do
Chié, em Campo Grande. Com a proximidade da Páscoa, 25 pessoas aprenderão a
fazer e a decorar chocolates caseiros, como forma de reforçar a renda familiar.
Com a voluntária e colaboradora da JBR, Gerlane Teixeira.
Mini -
A Junior Achievement de Pernambuco abre inscrições para voluntários do
Programa Miniempresa. Seleção: www.jape.org.br ou miniempresa@jape.org.br.
Mulheres -
O Centro de Ensino Grau Técnico lança promoção de
40% de desconto para as mulheres que se matricularem, em qualquer uma das 15
unidades, em Pernambuco. Tel.: 4062.9222.
Mulheres -
Ah, essa mulher bonita!
Robson Sampaio
Ah, essa mulher bonita!
Inventa e reinventa modas.
Primeiro, ajustando o corpo
e, depois, a alma,
só para nos agradar.
Por isso, suave é o dia,
doce é essa mulher...
Sorriso delicado, ar atrevido,
espírito irreverente, misto de
mulher e menina, um quê de moleca
com um quê de sensual...
Enigmas em sintonia
com o verde-azul do mar...
Ah, essa mulher bonita!
Por isso, suave é o dia,
doce é essa mulher...
Jornalista, poeta e membro
da Academia Recifense de Letras
A bença, mãe...
Robson Sampaio
A mulher é a obra-prima
de Deus.
Mãe, filha, irmã, amiga e
amante.
Todas sublimes.
Josefa deu à luz!
Severina pariu!
Maria concebeu Jesus!
As sementes germinam:
no ventre a vida,
no coração o amor,
no olhar a ternura e,
na alma, a luz.
Todas sublimes,
todas maternas,
todas filhas de Maria.
A bença,mãe!
Jornalista, poeta e membro
da Academia Recifense de Letras
Mãe...
Robson Sampaio
Palavra-ventre
Palavra-menina
Palavra-moça
Palavra-mulher
Palavra-vida
Palavra-luz
Palavra-Santa
Todas mulheres
Todas Marias
Todas Luzias
Todas Santas
Santas Marias
Marias e Luzias
de todos os filhos...
Jornalista, poeta e membro
da Academia Recifense de Letras
Apesar das chuvas intensas, não houve
ocorrências graves em Paulista.
Durante as fortes chuvas do final de semana, a equipe de plantão da Defesa Civil do Paulista atendeu seis ocorrências, entre eles um deslizamento de barreira no bairro de Jardim Paulista Baixo, considerado de pequeno porte e sem vitimas. Do último sábado (07) até a manhã desta segunda-feira, foi registrado um índice de precipitação pluviométrica de 42 milímetros de chuvas. Os técnicos do município colocaram cerca de mil metros quadrados de lonas plásticas. A Defesa Civil do Paulista pode ser acionada pelo telefone gratuito 0800.281.0958, das sete da manhã as seis da tarde. Após esse horário, o atendimento é feito através do número 193 do Corpo de Bombeiros. O Centro Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais – CEMADEM, alerta para a possibilidade de pancadas de chuvas para as próximas horas.
Balanço da madrugada
Entrada
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Das 20h de ontem às 6h de hoje, a Central de Atendimento da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (Sedec) registrou 12 ocorrências, entre 3 deslizamentos de barreira de pequeno porte nas localidades de Alto da Guabiraba, Jardim Monteverde e Alto do Eucalipto; 1 ponto de alagamento na comunidade Jardim Monteverde; 6 solicitações de vistorias na Várzea, Sítio dos Pintos, Jardim Monteverde, Dois Unidos e Boa Viagem; 1 de reposição de lonas plásticas em Jordão Alto; e 1 de remoção de sete famílias do entorno do Rio Morno para o abrigo do Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC), na Travessa Gusmão. Durante esse período, não foi registrada nenhuma ocorrência com vítimas.
Em virtude dos altos índices acumulados de chuva no Recife nas últimas 72h (150 mm), a Defesa Civil do Recife está intensificando o monitoramento nas áreas de risco da cidade e solicita que os moradores dessas localidades fiquem atentos, procurem local seguro em caso de chuva intensa e entrem em contato por meio do telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24h.
Marina Andrade
Assessoria de Imprensa da Secretaria Executiva de Defesa Civil
Twitter: @sedecpcr
Facebook: facebook.com/ sedecpcr
A crise elétrica e a grande imprensa
Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Sem dúvida é grave a situação do setor elétrico. E pode se tornar dramática se medidas urgentes não forem
tomadas. Pode-se até repetir o desabastecimento ocorrido há 15 anos, por deliberada decisão política de não
se fazer os investimentos necessários na geração, transmissão e distribuição de energia.
As condições de hoje não são as mesmas do passado recente, mas os resultados da atual crise poderão ser
idênticos. A oferta e o consumo de energia cresceram, como também cresceu a malha de transmissão. Mas
nada cresceu como a ganância das distribuidoras privatizadas que – lastreadas em contratos draconianos de
concessão (também chamados de privatização)– impõem ao consumidor uma das mais caras tarifas de
energia elétrica do mundo, enquanto a qualidade dos serviços prestados é sofrível. E piora com o passar do
Para o não especialista, ávido por compreender o que se passa para ter a sua opinião, reina uma grande
confusão. Pois uma grande parte dos chamados “especialistas”, convidados a opinar e debater, e dos
chamados “articulistas”,ou “formadores de opinião”, acaba cometendo uma fraude contra os cidadãos.
Querem fazer crer que o que dizem são comentários objetivos, isentos, sem ideologia. Quando estão, na
verdade, comprometidos com os interesses das empresas, do capital, do mercado.
Não assumir a visão ideológica é cinismo, empulhação. Dizem acreditar de fato que a mão invisível do
mercado pode tudo, que o liberalismo é o que pode resolver os problemas existentes. Problemas esses
resultantes essencialmente da mercantilização da energia elétrica, promovida pelos guardiões do pensamento
do mercado a partir de 1995, e que culminou no racionamento de 2001/2002. Em 2004, depois de sofrer
pequenas mudanças cosméticas, o Modelo do Setor Elétrico passou a ser chamado de “Novo Modelo do
Dizem que a situação vai de mal a pior por obra e culpa do governo de plantão. Falam em nome de uma
ideologia à qual devotam uma crença inabalável, e prestam um desserviço aos interessados em informações,
quando emitem opiniões baseados em um só lado da moeda. Partidarizam a discussão, fazem a luta política
em um contexto no qual a política elétrica atual é uma continuação daquela de governos e partidos políticos
que governaram o país desde o começo da Nova República. É o sujo falando do mal lavado.
O que esses “especialistas” não questionam é a existência de uma concentração de poderes e de um
acentuado caráter autoritário na condução da política do setor elétricono país, o que acaba subordinando o
futuro ao presente. Verifica-se que, ao longo do tempo, feudos partidários foram instalados no governo
federal, sendo um deles o Ministério de Minas e Energia, cujo segundo escalão concentra muitos órgãos com
alto e forte poder de decisão financeira e administrativa. É uma excrescência este ministério, tão relevante e
estratégico ao país, ser considerado como moeda de troca no “toma lá, dá cá” das composições políticas. E o
loteamento político do atual Ministério de Minas e Energia repete fórmulas já usadas nos governos
Preconiza-se, com urgência, uma maior publicização da questão energética na sociedade, incentivando o
debate de idéias e o confronto de interesses em condições adequadas de informação e conhecimento, se
constituindo assim em instrumentos fundamentais na formulação de uma estratégia energética sustentável e
democrática. A democratização do planejamento do setor energético por meio da abertura de espaços
efetivos e transparentes de participação e controle social é tarefa para ontem.
Dentre as medidas recentes tomadas para combater a crise elétrica, uma que se convencionou chamar de
“realismo tarifário” promoveu um aumento desproporcional e despropositado das tarifas elétricas,
beneficiando diretamente o caixa das distribuidoras, que exercem um forte lobby junto às autoridades do
setor elétrico. Sem dúvida, energia mais cara acarretará menor consumo, que assim aliviará, em parte, a
pressão sobre a demanda, i.e. sobre o sistema como um todo.
Entre essas e tantas, debater a regulação econômica da mídia é mais do que necessário é urgente. Somente
assim poderemos almejar uma sociedade com mais pluralismo e mais democracia, com cidadãos que
poderão olhar criticamente uma notícia sob variados pontos de vista e não apenas a partir da “verdade única”
dos colunistas, dos “especialistas”, desses endeusadores do oráculo do mercado.
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