segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Parabólica

A crise global e
a fome no mundo

Mais do que cifras financeiras, a crise global está sendo sentida no aumento da pobreza em várias partes do mundo. Nos EUA o problema mais grave é a perda de moradias de uma parte significativa da população que está desestruturando famílias e criando problemas para as crianças nas escolas. Do total de pobres hoje nos EUA (39,8 milhões de pessoas) 14 milhões são crianças e adolescentes. O número de pessoas sem seguro de saúde no ano passado no país mais rico do mundo chegou a 46,3 milhões de indivíduos e os despejos somente em agosto chegaram a 358 mil propriedades. Os dados do Banco Mundial sobre a pobreza na América Latina mostram que em 1990 um total de 22,5% da população da região era indigente e em 2007 caiu para 13%, mas com a crise financeira subiu para 15,6% dos habitantes, ou 15 milhões de pessoas em todo o continente. Já os dirigentes do G20 se reunirão nas próximas quinta e sexta-feira em Pittsburgh (Estados Unidos) para avaliar os avanços realizados na luta contra a crise desde sua reunião de abril em Londres e discutir medidas que possam impedir uma repetição. O G20 de Londres prometeu fazer "o esforço necessário para a retomada do crescimento". Foram elaborados planos de reativação no valor de 5 trilhões de dólares, dos quais a metade ainda não foi adotada.Este ano, 11 milhões de empregos devem ser salvos, mas isto não impedirá o aumento do desemprego. O G20 de Londres elaborou "estratégias de saída confiáveis, para acabar com a crise". O G20 de Pittsburgh insistirá para que elas sejam aplicadas de forma coordenada e não sejam prematuras.

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