Parabólica

Cano e “gambiarra” problemáticos

O leitor Paulo Santos denuncia que um enorme buraco, que já foi consertado “milhões” de vezes, afunda a pista da Rua Capitão Zuzinha, em Boa Viagem, em frente ao número 136, e prejudica os carros com os solavancos. E causa engarrafamentos, pois os motoristas são obrigados a desviar da cratera. Santos afirma que ônibus, caminhões-baús e jamantas ajudam a abrir o buraco e agravam ainda mais a situação. “Esses veículos pesados jamais deveriam passar pela rua, que não foi preparada para comportar trânsito pesado, pois é residencial. E o tipo de conserto que a Prefeitura e a Compesa realizam na cidade não é ideal, pois basta uma semana de trânsito para desfazer o serviço mal feito”, diz Santos. Uma leitora afirma que, na Rua Seis, no Alto José do Pinho, um morador de uma casa da parte alta da via reclamou que a Compesa interligou o cano que leva água até as casas de baixo no cano dele. Ficou sem receber água em sua casa e disse que vai cortar o cano, se a Compesa não resolver a “gambiarra”. Com isso, prejudicará centenas de pessoas. Ela quer que a Compesa resolva a bronca.


Fenearte - O Programa de Formação do Jovem Artesão, parceria do Museu do Homem do Nordeste (da Fundaj) e do Movimento Pró-Criança, está com um estande, na 13ª Feira de Negócios do Artesanato (Fennearte), no Centro de Convenções. O “Jovem Artesão” é uma ação de inclusão sociocultural destinada a jovens, entre 15 e 21 anos, de várias comunidades da Região Metropolitana do Recife. O estande vende produtos confeccionados por jovens do Morro da Conceição, dos Coelhos e de Piedade.



Buraco prejudica

Há mais de 50 dias que um buraco, na Rua José Senador Henrique, na Ilha do Leite, em frente ao Hospital Albert Sabin, prejudica o trânsito e os pedestres e o dito cujo só tem aumentado. Já, praticamente, ocupou uma faixa inteira na via e, há cerca de duas semanas, está jorrando água. Apesar das reclamações, nem a Prefeitura do Recife nem a Compesa tomaram qualquer providência.


Lixo nas ruas

Robson Leite, vereador do PT, em Jaboatão, pediu ao prefeito Elias Gomes, através de ofício, ações para resolver a falta, desde sábado passado, de coleta de lixo. Os garis estão em greve e com dois meses de salários atrasados.



Arapuca


Na Rua Florentino Olímpio dos Santos, na esquina do Clube Sargento Wolff, em Afogados, um buraco, há dois anos, virou uma arapuca para os carros. Os motoristas, desatentos, não conseguem desviar e levam solavancos enormes.


Cultura

Estará disponível, a partir de amanhã, para os 5.661 profissionais da Educação do Recife, o Bônus Cultural de R$ 300,00, que dá acesso a teatro, cinema e compra de livros. Faz parte do Pacto de Valorização da Educação da PCR.



Notebook - A Escola Técnica Leiaut abriu inscrições para o Curso de Conserto de Notebook com Solda BGA. Aulas às terças, das 18h40 às 21h15, num total de 90 horas. Informações: 3081-5552 e 3223.0387.


Certa... - A equipe de saúde do SESI/PE participa, manhã, às 8h, na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, do Medidinha Certa, com o apresentador do Fantástico, Zeca Camargo.

... E saúde - Os pernambucanos terão a oportunidade de terem avaliados os percentuais de gordura, peso e pressão arterial. A equipe do SESI/PE dará dicas de alimentação saudável e oficinas.



Noé - O Sistema Fecomércio/Sesc/Senac inaugura, no Sesc de Arcoverde, o Restaurante Seu Noé, no Teatro Geraldo Barros, que passará a ter apresentações culturais salão de eventos e academia de ginástica.



Cadê a mobilidade?

Ontem, por volta de 13h30, na sempre tumultuada e engarrafada rua Imperial, um cadeirante se arriscava entre os carros para poder se locomover. Sem poder utilizar a calçada, cheia de obstáculos e buracos, ele transitava normalmente entre os carros e ônibus. É esta a mobilidade urbana tão esperada pela polução? E o respeito aos deficientes, onde fica? E se não bastasse isso, o cadeirante ainda pegou um “bigu” no ônibus da Vera Cruz, de número 846, até o seu destino. Isso é Brasil, companheiros.

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Felipe Amorim
Editor Adjunto de Esportes
Jornal Folha de Pernambuco
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13/07/2012
Pernambuco inicia mobilização nacional em defesa do SUS
Secretários estaduais e municipais se reúnem, nesta sexta, às 10h, no Cecon, em apoio ao projeto de lei que define maior aplicação de verbas federais na saúde

Pernambuco iniciará, nesta sexta-feira (13/07), às 10h, uma mobilização nacional em defesa do projeto de lei, de iniciativa popular, com o objetivo de assegurar o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para o SUS. A mobilização, batizada de Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública e que também ocorrerá nos outros 25 estados mais o Distrito Federal, será realizada em parceria entre secretarias municipais e estaduais de Saúde, além dos conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de Saúde (Conass e Conasems). O encontro será no Teatro Beberibe do Centro de Convenções de Pernambuco (Av. Agamenon Magalhães, S/N, Salgadinho – Olinda/PE). Participam da abertura o secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, o presidente do Conass, Wilson Alecrim, e o presidente do Conasems, Antônio Carlos Figueiredo Nardi.

Estão convidados para o encontro todos os 185 secretários municipais de saúde do Estado, além de coordenadores da Atenção Primária de cada município e gestores do SUS. A expectativa é reunir cerca de 400 pessoas. No encontro, estão sendo recolhidas assinaturas para o projeto de lei que visa alterar a lei complementar nº 141, de 13 de janeiro 2012. Essa lei regulamentou a Emenda Constitucional 29, segundo a qual os Estados devem destinar 12% de suas receitas brutas para saúde, sendo 15% para os municípios – sem, no entanto, estabelecer um patamar mínimo de gastos para a União.

“Nos últimos anos, a União tem destinado uma média de 7% de suas receitas brutas para a saúde. Enquanto isso, os estados e municípios só aumentaram seus percentuais de gastos, conforme a EC 29. O Estado de Pernambuco, por exemplo, fechou 2011 com 16% de suas receitas aplicadas no setor. Alguns municípios de pequeno porte, devido à folha de pagamento de funcionários, chegam a 25%. Os gastos da União destoam dos gastos dos demais entes federativos, e colocam o Brasil no patamar de países que não possuem sistema universal de saúde, e, nos gastos per capita público em saúde, estamos atrás de países como Trinidad e Tobago, Panamá, Barbados, Bahamas e Cuba, isso para citar apenas a América Latina”, explica Antonio Carlos Figueira.

Ele ressalta que esse sub-financiamento é histórico e tem como base a própria implantação do SUS, em 1990, quando uma rede até então responsável apenas pelo atendimento aos previdenciários passou a assistir toda a população brasileira, sem que houvesse uma programação financeira para o custeio da demanda. “No entanto, é preciso corrigir urgentemente essas distorções para que possamos fazer a aproximação entre o SUS da Constituição Cidadã e o que de fato é acessado pela população. A forma como foi aprovada a Emenda Constitucional 29, vinculando as receitas da União à variação nominal do PIB, não alterou os percentuais de investimento por parte do Governo Federal, e é por isso que estamos nos mobilizando em defesa da saúde”, acrescentou o secretário.

ABAIXO-ASSINADO - Todos podem contribuir com o movimento preenchendo um formulário, que está disponível no site da SES (http://migre.me/9PXMw) e que também será distribuído no encontro. Todas as fichas, com as devidas assinaturas, serão encaminhadas à Câmara dos Deputados. Os que preencherem após o evento podem entregar o documento na sede da SES (Augusta Nogueira, 519, Bongi - Recife-PE - CEP: 50751-530), para posterior envio a Brasília. Quem for preencher durante o evento, é importante que tenha consigo o título de eleitor, já que é necessário informar, no documento, o número, a zona e a seção.

Para que se torne lei, o abaixo-assinado deve ser subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído em cinco estados (mínimo de 0,3% do eleitorado de cada estado). Os projetos de lei de iniciativa popular seguem os mesmos trâmites que os de iniciativa parlamentar, sendo submetidos à aprovação de deputados, senadores e, por fim, da presidente da república.

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