segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Parabólica






Frases & Minipoemas

Nesta quarta-feira, às 19h, lanço o meu quarto livro: “Frases & Minipoemas”. Será no Restaurante Dom Pedro, na Rua do Imperador, 376 (em frente ao Arquivo Público do Estado), no Centro do Recife. Vamos lá, companheiros!



Chiadeira

A chiadeira é grande entre os aprovados, no Concurso de ASP/PE 2009 - Agente de Segurança Penitenciária de Pernambuco e que, até agora, não foram chamados. Estão à espera das nomeações pelo Governo do Estado.


Assaltos

Moradores do Embrião, em Ouro Preto, Olinda,voltam a denunciar que marginais assaltam com motos. Já pediram policiamento e nada. É uma tortura e não podem nem sair de casa, principalmente, nos finais de semana.




Título - O frei Damião da Silva, paraibano radicado na Paróquia de Santo Amaro, recebe, hoje, às 18h, o Título de Cidadão de Pernambuco, na Alepe. A proposição é do deputado João Fernando Coutinho.



APSE - Hoje, a partir das 10h, no Veneza Water Park, a APSE promove festa em homenagem ao Dia do Servidor Estadual. A cantora Lourdinha Oliveira faz show, às 13h, e homenageia Luiz Gonzaga.



Arte - Os servidores da Secretaria de Ressocialização podem se inscrever, até quarta-feira, no I Seres Festival, com trabalhos de música, literatura, artesanato, escultura, pintura e fotografia. No http://www.seres.pe.gov.br/festival.
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Company - O City Business School oferece o Curso In Company com alvo nas organizações em todos os seus níveis gerenciais e operacionais. Informações: 3226 7706 www.citybs.com.br.







Teatro da Vida


Zezinho era barbeiro de uma cidadezinha do Interior do Rio Grande do Norte. Um dia, logo após comprar um carro, resolveu ir a Natal dar um passeio. Não tendo conhecimento de semáforos, saiu cortando tudo que era de sinal verde, amarelo e vermelho. Ao ultrapassar mais um sinal vermelho, os outros motoristas gritavam “barbeiro!!!”. Quanto mais o chamavam de “barbeiro”, Zezinho ficava mais orgulhoso. Ao retornar à sua cidade, a sua mulher perguntou: - E aí, Zezinho como se foi na capital? Ele respondeu: - Maria, eu não de conto! Tu sabes que, em Natal, sou mais conhecido do que aqui? Vamos comigo para eu te mostrar. E assim foram passear em Natal. Lá chegando, Zezinho vai cruzando os semáforos sem se preocupar se estavam verde, amarelo ou vermelho. Ao cruzar o primeiro semáforo vermelho, um motorista, que quase batia no Zezinho, gritou. - Corno!!!!. Nessa hora, Maria gritou: - Zezinho, vamos voltar para casa, porque aqui o povo me conhece também. Acesse: www.robsonsampaio.blogspot.com.



É melhor rir...

O médico diz ao paciente de uma forma muito forte: - Nos próximos meses, não pode fumar, não pode beber, sem encontros com mulheres, nada de comer em restaurantes caros e nada de viagens ou férias. - Até que eu me recupere, doutor? - Não. Até pagar o que me deve! De Jorge Richtrmoc, aqui da Folha: O hipocondríaco vai ao médico e reclama que a sua mulher lhe traiu, há uma semana, e ainda não nasceram chifres. E pergunta. - Será falta de cálcio, doutor?




...Rir sempre

De Jorge Richtrmoc: A loira está, numa noite bastante quente, num hotel em Manaus, abre as janelas e entram muitas muriçocas. Liga para a recepção e mandam que apague a luz que elas vão embora. É o que ela faz e, realmente, as ditas cujas saem. A loira fica olhando e vê que vem alguns vagalumes. De novo liga para a recepção e diz: - Não adiantou nada. Elas agora estão trazendo lanternas... A mulher pergunta ao marido: - Amor, eu estou gorda? - Não fofa, você está redondamente enganada.



----- Mensagem original -----
De: Clóvis Campêlo
Enviadas: Thu, 25 Oct 2012 11:25:39 -0300 (BRT)
Assunto: Os herdeiros esquecidos de Gonzagão




OS HERDEIROS ESQUECIDOS DE GONZAGÃO

José Teles

Em meio a toda badalação em torno do centenário de Luiz Gonzaga, foi relegado a um injusto descaso um capítulo dos mais importantes da saga iniciada em 1908, quando os irmãos Januário e Pedro Anselmo, vindos do Sertão do Pajeú, chegaram ao Araripe. Os dois conheceram as irmãs Ana e Maria, conhecidas como Santana e Baia. Em 1909, Januário casou com Santana, Pedro com Baia. Em 13 de dezembro de 1912 nasceu Luiz Gonzaga que anos mais tarde levaria os pais e os irmãos para o Rio de Janeiro.O capítulo de que poucos lembram são os netos e bisnetos de Januário e Santana, que moram em Santa Cruz da Serra, em Caxias, Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Formam um clã com cerca de 80 pessoas, todos vizinhos. São 15 casas construídas em um terreno comprado por Luiz Gonzaga ao compositor Ataulfo Alves há 56 anos. Todos são nascidos no Estado fluminense. As filhas e filhos dos irmãos e irmãs de Luiz Gonzaga já passaram dos 50 dos anos, alguns estão chegando aos 60.






Seus descendentes também já são adultos. E mantém viva a memória dos antepassados. Ninguém conhece mais a história da família do que eles: “Tio Gonzaga vinha sempre nos visitar. Porque as irmãs moravam todas aqui. Queria visitar uma, visitava todas”, diz Ana Lídia, 58 anos, viúva, filha de Muniz (Raimunda), falecida no ano passado, ressaltando que Gonzagão tinha uma preocupação de pai com as irmãs e sobrinhas: “Ele chegava e ficava reclamando do cabelo de uma, da roupa da outra. Sempre esteve presente”, continua Ana Lídia, que recebeu a reportagem do Jornal do Commercio na casa, simples, mas espaçosa confortável, que Gonzagão deu de presente à sua mãe. No quintal, com ela estão irmãos primos, filhos e sobrinhos.O clã Gonzaga assemelha-se a uma tribo de índios longe do seu lugar de origem. Apega-se ao idioma e à tradição para não perder a identidade. A tradição dos Gonzaga está presente por toda parte da casa: dos panelões onde mãe Santana (como a avó é chamada) preparava os almoços dominicais do clã a uma placa Rua Zé Gonzaga, na parece do alpendre da casa, lembrança do tio, falecido em 2002, que foi também cantor famoso.

No entanto produtores culturais, autoridades competentes, nunca se lembram deste lado A que virou lado B quando homenageiam o Rei do Baião. Ninguém do clã foi, por exemplo, convidado nem sequer para assistir ao desfile das escolas de samba no Carnaval deste ano. Viram pela TV a Unidos da Tijuca vencedora do carnaval 2012, tendo como tema o tio Gonzagão: “Para mim aquilo não foi homenagem a tio Gonzaga, foi mais ao Nordeste, a Vitalino”, comenta Ana Lídia. Assim como não foram lembrados no Carnaval, tampouco o foram pela produção do filme Luiz Gonzaga de pai para filho, de Breno Silveira, que teve avant-première no Festival do Rio, no Cine Odeon, e tem estreia nacional na sexta-feira.


É como se existissem duas famílias Gonzaga. A da Baixada Fluminense, e a da Zona Sul Carioca, formada pelos filhos de Gonzaguinha: “Não tenho contato com Daniel, nem com as irmãs dele. O próprio Gonzaguinha vinha pouco aqui. Aparecia mais quando Gonzaga estava.Agora este filme ninguém da família viu. Eu nem sabia da estreia, não fomos convidados. Eu gosto de ir a eventos que tenham a ver com tio Gonzaga, mas só quando sou chamada. Este ano fui muito nas escolas (ela já foi professora), fizeram muita homenagem a tio Gonzaga”. A opinião de Ana Lídia sobre o filme é mais ou menos um não vi e não gostei: “Pelo pouco que assisti na TV, pelo que contou Joquinha, meu irmão, que viu no Recife, me parece meio fantasioso. Tem coisas que não aconteceram. Eles não vieram aqui, portanto perderam de saber a verdadeira história"”, arremata.

Publicado no Jornal do Commercio, Recife, 24/10/2012

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Postado por Clóvis Campêlo no Geleia General em 10/25/2012 09:39:00 AM











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