domingo, 22 de setembro de 2013

Parabólica



Júlio Ferreira
Júlio Ferreira22 de setembro de 2013 09:16
FUTEBOL BRASILEIRO DÁ AULA DE COMO AFUGENTAR OS TORCEDORES DOS ESTÁDIOS...

Agora entendo perfeitamente os motivos para a visível queda de frequência nos estádios brasileiros, durante as partidas de futebol.

Ao tentar adquirir ingressos para o jogo Náutico X Flamengo, pela 23ª rodada do Brasileirão, passei a enfrentar uma “Via Crucis”:

1) Dirigindo-me à sede do Náutico, fui informado que ali só poderia comprar ingressos para ficar junto aos torcedores do Náutico. Argumentei que não queria ficar junto à torcida, e fui informado que não existe essa possibilidade, pois “SÓ EXISTEM DOIS TIPOS DE INGRESSOS: PARA TORCEDORES DO NÁUTICO OU TORCEDORES DO FLAMENGO”, o que, em princípio, significa que o espectador que não torce por nenhum dos dois times, e quer simplesmente assistir ao espetáculo, é obrigado a escolher a torcida com a qual quer ficar “MISTURADO”.

2) Ainda na sede do Náutico, fui informado que o único outro lugar onde os ingressos poderiam ser adquiridos seria no Shopping Center Recife, praticamente do outro lado da Recife.




3) Chegando ao Shopping Center Recife, fui encaminhado ao “Quiosque da Arena Pernambuco”, onde fui informado que entre as duas opções que teria para comprar ingressos, na torcida do Náutico ou do Flamengo, e que as diferenças eram: se comprasse para a torcida do Flamengo, teria de ficar no que eles chamam de “Setor Norte (VERDE)”, que na prática significa atrás de um dos gols, e pagaria o preço unitário de R$50,00 (cinquenta reais), enquanto se optasse por comprar o ingresso reservado à torcida do Náutico, ficaria localizado na “Setor Leste (LARANJA), que fica na lateral do campo, e pagaria apenas R$25,00 (vinte e cinco reais).

4) Note-se que existem dois setores do estádio nos quais os ingressos não estavam sendo disponibilizados, os Setores Sul, AMARELO, e Oeste, AZUL, o que significa que existe uma óbvia intenção de concentrar a plateia em uma determinada área do estádio. Será que é para que as emissoras de televisão possam fazer imagens enganosas, passando aos telespectadores a falsa impressão de que o público presente ao estádio é maior do que o real? 

5) Para completar a esculhambação, fique registrado que mesmo do “Quiosque da Arena Pernambuco”, que funciona dentro do Shopping Center Recife, a venda de ingressos é feita exclusivamente à dinheiro, sem qualquer possibilidade de uso de cartões de crédito ou de débito.

Com o que está descrito acima, fica claro que nesse Brasil Tiririca, os torcedores, além de roubados no momento da compra dos ingressos, são claramente desrespeitados em seus direitos mais evidentes, entre os quais o de o de assistir uma partida de futebol como se fosse um espetáculo, pois fica OBRIGADO a optar por estar inserido em uma das duas torcidas. 

Será que agora alguém mais consegue entender os motivos das quedas das arrecadações?



*Tabagismo entre adolescentes e crianças: a força do exemplo!*

*Adolescentes são mais propensos a fumar quando pais e irmãos mais velhos
fumam*

Exemplo vem de casa, a máxima é antiga, mas muito atual. Segundo um
estudo<http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2013/07/31/peds.2013-0067>recente,
publicado no
*Pediatrics*, mesmo em uma época de declínio das taxas de uso do cigarro
pelos adolescentes, nos Estados Unidos, os filhos de fumantes atuais (e
mesmo de ex-fumantes) são mais propensos a fumar. A influência do irmão
mais velho neste processo também é relevante.
Segundo os pesquisadores, os hábitos tabagísticos dos pais de longo prazo
afetam a probabilidade de fumar de seus filhos. Dados de 214 pais e 314
crianças de 11 anos ou mais foram analisados pelos estudiosos. Os
resultados revelaram que 8% dos filhos de pais não-fumantes fumaram no ano
passado. Já entre os filhos de fumantes, cerca de 23-29% tinham fumado no
ano passado. Essas taxas variaram de acordo com a consistência do ato de
fumar dos pais, mas mesmo filhos de fumantes "leves", “ocasionais” ou que
pararam de fumar apresentaram um risco maior de fumar.
“De acordo com o estudo, o tabagismo dos pais em qualquer idade, mesmo
antes de a criança nascer, contribui diretamente para uma maior chance de
que seus filhos fumem. Os pesquisadores também descobriram que as crianças
que tinham um irmão mais velho fumante apresentavam seis vezes mais
probabilidade de fumar do que as crianças que não tinham um irmão que fuma.
Um irmão mais velho que fuma tem 15 vezes mais chances de estar presente
numa família com pais que são fumantes inveterados em comparação às
famílias onde os pais não são fumantes”, afirma o pediatra Moises
Chencinski (CRM-SP 36.349).
A recomendação dos autores do estudo é clara: os esforços de prevenção para
enfraquecer associações intergeracionais devem considerar o uso do cigarro
a longo prazo dos pais, bem como o comportamento de fumar de irmãos mais
velhos na casa.
*Saúde infantil x tabaco*
No Brasil, estima-se que cerca de 200.000 mortes/ano são decorrentes do
tabagismo (OPAS, 2002). De acordo com o *Inquérito Domiciliar sobre
Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não
Transmissíveis*  <http://www.inca.gov.br/inquerito/>, realizado em 2002 e
2003, entre pessoas de 15 anos ou mais, residentes em 15 capitais
brasileiras e no Distrito Federal, a prevalência de tabagismo variou de
12,9 a 25,2% nas cidades estudadas.
Os homens apresentaram prevalências mais elevadas do que as mulheres em
todas as capitais. Em Porto Alegre, encontram-se as maiores proporções de
fumantes, tanto no sexo masculino quanto no feminino, e em Aracaju, as
menores. Essa pesquisa também mostrou que a concentração de fumantes é
maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo do que entre
pessoas com oito ou mais anos de estudo.
Em relação à prevalência de experimentação e uso de cigarro entre jovens,
de acordo com estudo realizado entre escolares de 12 capitais brasileiras,
nos anos de 2002-2003 *(Vigescola  <http://www.inca.gov.br/vigescola/>)* a
prevalência da experimentação nessas cidades variou de 36-58% no sexo
masculino e de 31-55% no sexo feminino, enquanto a prevalência de escolares
fumantes atuais variou de 11-27% no sexo masculino e 9-24% no feminino.
*Efeitos da fumaça sobre a saúde da criança*
O tabagismo feminino reduz globalmente a fertilidade, causando um atraso da
primeira gestação. O atraso na concepção reflete-se numa gama de possíveis
efeitos adversos na reprodução, como interferência na fertilização,
dificuldade de implantação do óvulo concebido ou perda após a implantação.
A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de
útero, menopausa precoce (em média dois anos antes) e dismenorreia
(sangramento irregular). Outras graves complicações na saúde feminina
também podem resultar do ato de fumar durante a gravidez. Abortos
espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e
de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia
ocorrem mais frequentemente quando a mulher grávida fuma.
O tabagismo masculino está associado à redução na qualidade do sêmen,
incluindo concentração de espermatozoides, motilidade, morfologia e efeito
potencial na função espermática, além das alterações nos níveis hormonais.
O tabagismo também pode causar uma diminuição da fertilidade por alterar os
níveis hormonais séricos de testosterona e de estradiol, e por provocar a
fragmentação do DNA dos espermatozoides.
“De acordo com dados do INCA, Instituto Nacional de Câncer, se a mãe fuma
depois que o bebê nasce, este sofre imediatamente os efeitos do cigarro.
Durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite materno,
podendo ocorrer intoxicação em função da nicotina (agitação, vômitos,
diarreia e taquicardia), principalmente em mães fumantes de 20 ou mais
cigarros por dia. Em recém-nascidos, filhos de mães fumantes de 40 a 60
cigarros por dia, observou-se acidentes mais graves como palidez, cianose,
taquicardia e crises de parada respiratória, logo após a mamada”, alerta o
pediatra.
Estudos mostram que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que
fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam atraso
no aprendizado quando comparadas a outras crianças: observou-se atraso de
três meses para a habilidade geral, de quatro meses para a leitura e cinco
meses para a matemática.
“Em crianças de zero a um ano de idade que vivem com fumantes, há uma maior
prevalência de problemas respiratórios (bronquite, pneumonia, bronquiolite)
em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o
número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções
respiratórias, chegando a 50% nas crianças que vivem com mais de dois
fumantes em casa”, informa Moises Chencinski.
“Considero fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja
crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos, pois
devido ao seu organismo ainda se encontrar em desenvolvimento, as crianças,
especialmente as de pouca idade, são mais vulneráveis aos efeitos da
exposição à poluição tabagística ambiental, principalmente dos pais”,
defende o médico.
*CONTATO:*
Site: http://www.drmoises.com.brEmail: fale_comigo@doutormoises.com.brFacebook:
https://www.facebook.com/doutormoises.chencinskiBlog:
http://mamaquetefazbem.zip.net/*ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:*
Márcia Wirth
MW-Consultoria de Comunicação & Marketing em Saúde
Site: www.marciawirth.com.br**
E-mail: faleconosco@marciawirth.com.br
Telefones: (11) 9 9394 3597/3791 3597


Júlio Ferreira22 de setembro de 2013 09:16


 

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