segunda-feira, 27 de abril de 2009



Número de mortos por gripe suína no México pode chegar a 103, diz governo

Do UOL Notícias*(Em São Paulo)
Atualizada às 6h43


Autoridades de saúde mundiais intensificaram, nesta segunda-feira, a luta contra a gripe suína após o governo mexicano informar que o número provável de mortos pelo vírus subiu para 103. No entanto, até o momento, foram confirmados 22 casos. O governo dos Estados Unidos declarou ontem estado de emergência pública, depois que 20 casos da doença foram confirmados em cinco Estados do país. Canadá. Nova Zelândia, França, Espanha, Reino Unido e Israel também também registram suspeita de cidadãos contaminados com o virus.


O ministro da Saúde mexicano, José Angel Córdova, anunciou que o número das pessoas hospitalizadas devido à epidemia se situava em cerca de 400. O ministro afirmou também que já foram notificados mais de 1.600 casos suspeitos de gripe suína e que cerca de 1.000 pessoas conseguiram se curar e foram liberadas dos hospitais.Uma reunião de emergência com todos os ministros da Saúde dos países da União Europeia (UE) está sendo planejada para discutir o combate à gripe suína. A comissária europeia de Saúde, Androulla Vassiliou, pedirá à presidência da UE que essa reunião seja convocada "o mais breve possível".Empréstimo de US$ 205 mi

GRIPE SUÍNA


Para ajudar o México a enfrentar a epidemia da gripe suína, o Banco Mundial (Bird) aprovou um empréstimo emergencial de US$ 205 milhões para o país. Desse valor, US$ 25 milhões serão liberados imediatamente para a aquisição de remédios e equipamentos médicos para detectar e diagnosticar a doença.


Em São Paulo, um homem foi internado com sintomas de gripe, mas o médico acredita não ser gripe suína.Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) dizer que a doença tem potencial para se espalhar e se tornar uma pandemia, a organização afirma que o mundo está "bem preparado" para ela.Margaret Chan, diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), reforçou a necessidade de todos os países adotarem medidas de prevenção. "Os países que ainda não foram atingidos devem aumentar sua vigilância", advertiu a diretora.

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