Espaço do jornalista e poeta Robson Sampaio (colunista da Folha da Cidade ( da Folha de Pernambuco), com o objetivo de divulgar notícias do Brasil e do mundo, com ênfase para Pernambuco e o Nordeste. Também destinado à Literatura, especialmenbte, poesias.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Parabólica
“Vivências bandeirianas”
Antônio Campos
Com Alumbramentos e perplexidades a Carpe Diem Editora insere-se oficialmente no mercado brasileiro, justo neste ano de 2009 quando uma crise financeira internacional diz não aos investimentos no setor. A iniciativa poderia significar pouca habilidade para tal empreitada, caso não se considerasse que poucos editores disporiam do privilégio de inserir-se no contexto histórico da convivência com um dos mais importantes documentalistas brasileiros, Edson Nery da Fonseca, e seu alumbramento pela arte poética do pernambucano Manuel Bandeira, “o grande pai de uma geração de poetas fabulosos” como a ele se refere Vinícius de Moraes.
Diante da excelência dessas personalidades literárias, recuamos do propósito de analisar a obra, ela mesma uma exposição e análise de vivências raras na grande teia da “vida que valeu ‘a pena e a dor de ser vivida’”, em sua terceira edição.
Este livro faz-se acompanhar do lançamento de um CD com poemas de Manuel Bandeira lidos por Edson Nery da Fonseca que registra: “Fascinante é ainda a presença da música e das artes plásticas em sua obra poética e ensaística”. Mas o autor não apenas escreve como também expõe sua familiaridade com a poética bandeiriana para além do alcance visual de suas letras, ele nos revela a outra face, a musical, dos poemas. Como se há de concluir, o texto poético adensa-se, intensifica-se, permitindo que se apreendam seus significados sem fronteiras.
É possível ser universal cantando a sua aldeia? Sim; o leitor e o ouvinte concluirão após a leitura da obra, porque a memória e a imaginação são alguns dos vetores que virtualizam e unem as expressões diversas e contraditórias da experiência humana bem antes que a Internet existisse. A poesia como toda grande arte é construtora de pontes entre territórios bem diversos da materialidade, os da alma. Manuel Bandeira universaliza-se em sua singularidade e permite dizer a você que nos lê: Viva Bandeira. “Carpe diem” bandeirianamente.
Carpe Diem Edições e Produções | Projeto Editorial - Antônio Campos | Coordenação Editorial - Leila Teixeira | Produção Editorial - Patrícia Lima | Projeto gráfico e diagramação - MXM Gráfica | Revisão - Edson Nery da Fonseca
Assista ao vídeo com o poema "Arte de amar"
interpretado por Edson Nery
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Sebo Boa Ventura - Compro Bibliotecas (Livros – CD`s – DVD`s) Retiro e pago na hora...
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