quinta-feira, 31 de março de 2011

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Limpeza da orla de Olinda

A Secretaria de Comunicação, da Prefeitura Municipal de Olinda, enviou o seguinte esclarecimento: “Em resposta a nota publicada na Folha da Cidade, na Folha de Pernambuco, no dia 30 de março de 2011, a Prefeitura de Olinda informa que a limpeza da orla, no trecho que compreende a Praia Del Chifre até a Praça Duque de Caxias, em Bairro Novo, é realizada por uma equipe de 11 homens e que trabalha de domingo a domingo, das 7h às 13h. Já no trecho que vai da Praça Duque de Caxias até a divisa com Paulista, a limpeza é realizada por 36 homens e que trabalham nas segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, no horário das 14h às 20h; e nos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h. Além disso, a PMO lembra que já realiza trabalho educativo com os barraqueiros, orientando todos sobre a importância de recolher o lixo no final do dia. Para isso, a prefeitura distribui entre os comerciantes sacos de lixo para o armazenamento dos detritos. A prefeitura lembra ainda que existem contentores de lixo, ao longo de toda a orla, e que precisa contar com a colaboração da própria população para manter a área limpa.”

SOS Mão - Será realizada, amanhã, sessão de triagens gratuitas para a 14ª Missão Humanitária do Instituto SOS Mão Criança. O público alvo são crianças carentes de 0 a 12 anos, portadoras de espasticidade, paralisia cerebral que prejudica o movimento dos membros; e tetraplegia, causada por traumatismos na medula. As consultas seguem por todas às sextas-feiras até o dia 14 de abril, quando começa o mutirão de cirurgias. Inscrições pelo telefone (81) 3087-9595.

Cano estourado

Um cano estourado, na Rua Vereador Horácio Ferraz, em Pontezinha, no Cabo, tem causado, além do desperdício de água, muitos transtornos à população, e prejudicado o já complicado trânsito de veículos e pedestres. O local é uma das principais vias de acesso à BR-101 Sul, para àqueles que trafegam pela Estrada da Curcurana, no sentido Jaboatão/Cabo, ou vice-versa.

Cavalete particular

O comerciante Ailson Canuto de Araújo, conhecido como “Irmão” e que, para alertar os motoristas e pedestres, colocou um cavalete com fitas de sinalização preta e amarela na via. Ele já foi à Compesa, fez mil reclamações e nenhuma solução.

Transtornos

Moradores de Gravatá estão apreensivos com o show e vaquejada que serão realizados, de hoje até domingo, na Fazenda Haras da Serra, em Gravatá. No ano passado, mais de 15 mil pessoas e cerca de 5 mil veículos causaram enormes transtornos.

Transtornos II

Além de infernizar a vida dos cidadãos com uma barulheira sem precedentes, provocaram engarrafamentos quilométricos na BR 232. Os moradores já pediram providências ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à Polícia Rodoviária Federal.

strologia - A astróloga Neide Lopes realiza, no Espaço Gerar, os Grupo de Estudos Encontro com os Signos, sempre às quintas-feiras, das 19h às 21h. Informações e inscrições: 3268-2143

Queixas - Alunos do Ginásio Pernambucano-Anexo, na Rua do Hospício, reclamam que o suco do lanche é sem açúcar, o bebedouro sem água, não tem ventilador nas salas de aula e os morcegos caem do teto em cima deles. Uma tragédia.


Coach - A Escola Superior de Marketing e a Fernando Chaves Gestão Organizacional promovem, nos dias 2, 9 e 16 de abri, o Curso de Coach Geren­cial e Executivo. Informações: 3081. 0596, 9225.1497 e www. escolademarketing.com.br.


ZÉ ALENCAR, A DIGNIDADE VENCEU O PRECONCEITO

Em junho de 2002, quando o preconceito contra o candidato Lula e o ódio a seu partido, o PT, eram inoculados dioturnamente na opinião pública pelas trombetas da orquestra midiático-tucana, um empresário rico, bem-sucedido, aceitou transformar-se em antídoto ao veneno difamatório. Tornou-se vice na chapa do operário metalúrgico.

Filho de Muriaé, (MG), dono do maior complexo têxtil do país, a Coteminas, o então senador José Alencar, o Zé, como Lula passou a chamá-lo carinhosamente, sabia muito bem o que estava fazendo. A voz grave e pausada de quem conhece o manejo criterioso da pontuação oral tornou-se aos poucos portadora de mensagens que muitos de seus pares, majoritariamente engajados então na candidatura de José Serra, estremeciam só de ouvir.

Em parte, a esquerda petista também se surpreendeu; aos poucos, trocaria o preconceito pelo respeito afetuoso. "Nacionalismo não é xenofobia, é interesse pelo próprio país", disparava em entrevista ao site da campanha "Lula Presidente", em julho de 2002. 'Podemos abdicar de nossas fronteiras econômicas?, questionava na mesma ocasião indagando sobre a ALCA, agenda prestigiosa então, majoritariamente defendida pelo conservadorismo pró-Serra.

"Mas e as fronteiras políticas?" argüia mineiramente "Vamos ter um só Presidente da República no mundo globalizado? Será que ele vai defender nossos interesses? Uma só moeda? Quem vai controlá-la? Uma só política monetária? Sabemos que não é assim", respondia então com o mesmo sorriso maroto que arrematava as interrogações provocativas. "Se não é assim continuamos a existir como país. Não podemos abdicar de nossas fronteiras e obrigações políticas".

Por essas e por outras, Lula, na passagem para o segundo turno em outubro de 2002, num debate com delegações estrangeiras, brincou: " Às vezes eu preciso lembrar o Zé que é para ele ficar a minha direita, não a minha esquerda". José Alencar faleceu nesta 3º feira, em SP, aos 79 anos.

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