quinta-feira, 28 de junho de 2012

Parabólica



Férias escolares e lombadas

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) tem recebido várias denúncias e, entrou na “briga”, de que novos gestores da rede estadual estariam proibindo os servidores administrativos do direito ao recesso escolar deste meio do ano. Por conta disso, o Sintepe esclarece que o Acordo Coletivo da Educação de 1991/92, entre a entidade de classe e a Secretaria Estadual de Educação, garante a esses servidores esse direito. No entanto, os trabalhadores devem fazer um revezamento igualitário para garantir o atendimento das funções mínimas da escola. É isso aí, companheiros. Já o escritor Severino Melo, afirma que as duas lombadas eletrônicas, na BR-101, em Jardim São Paulo, provoca engarrafamentos quilométricos, principalmente, para os motoristas que trafegam no sentido Norte, ou seja, em direção à Ceasa. “É um absurdo que o trânsito fique tão congestionado durante todo o dia. E quando chove, a situação piora e o ideal seria fazer passarelas para pedestres. Incentivam para aquisição de carros novos e, na BR, barram a livre circulação” diz Melo.



Disque - Neste mês das comemorações juninas, o Disque-Denúncia Pernambuco realizou um levantamento dos principais assuntos informados pela população. Apenas nas duas últimas semanas, o serviço registrou 1.474 denúncias, sendo 392 no Agreste do Estado. Uma média de 98 queixas por dia. É importante lembrar que, quem denuncia, não precisa se identificar. O Disque-Denúncia atende nos telefones 3421.9595, para o Recife e Região Metropolitana; e (81) 3719.4545, no Interior.



Esgoto a céu aberto





O leitor Henrique Lotto, autor da foto, reclama que um esgoto corre a céu aberto, há mais de um ano, na Avenida D, próximo ao lava- jato e logo após a Igreja Casa da Benção. Esta situação tem causado transtornos aos moradores, principalmente, os que residem na parte de baixo de Jardim Paulista Alto. Apesar de vários protocolos à Compesa, nada foi feito. Além disso, há muito rato e bastante mato ao redor.



Para inglês ver

Inúmeros leitores reclamam da colocação de um poste, no meio da calçada e ao lado de uma parada de ônibus, na Rua Padre Inglês, na Boa Vista. O espaço ficou bastante estreito e as pessoas são obrigadas a andar no meio dos carros.



Buraqueira


As ruas Cônego Romeu e Augusto Lins e Silva estão totalmente esburacadas, depois que foi realizado, há uns 20 dias, um serviço grande nas galerias. Além de prejudicar o trânsito, os pedestres correm o risco de acidentes. É um descaso.



Coqueiro...

De Edson Campos: “Em menos de 24 horas após ser informada pelo Lions Cibernético Ambientalista, através da Folha da Cidade, a Emlurb retirou os cachos de coco que poderiam provocar a queda de um coqueiro, na Praia de Boa Viagem”.



...Cachos - Ainda Campos: “A árvore, ao lado do Quiosque 29, estava prestes a cair ou a quebrar, devido ao peso. E a Emlurb resolveu o problema retirando todos os cachos. Parabéns!”



Aprendiz - Até 4 de julho, os Correios receberão inscrições para o processo seletivo nacional e preenchimento de 2.820 vagas do Programa Jovem Aprendiz, sendo 96 em Pernambuco. Inscrição: www.correios.com.br.



Francês - A Aliança Francesa do Recife promove, de 2 a 30 de julho, Curso Intensivo de Férias, nos horários da manhã, tarde ou noite, para iniciante e intermediário. Informações: (81) 3202. 6262 e 3325.4312.


Arraial - Na Rua Severino Pessoa, na Comunidade do Cardoso, na Madalena, sempre às 19h, o Arraial dos Forrógodeiros, de hoje até domingo, com quadrilhas, concursos de forró, brega e pagode. De graça.




Derramamento de petróleo:
Pernambuco está preparado?


Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco


Em recente estudo divulgado pelo Instituto Ilos (RJ), que tem como uma de suas atividades soluções em logística foi apresentada uma metodologia que permite quantificar o valor monetário de “limpar” (?) o meio ambiente em caso de derramamento de petróleo no Brasil. O modelo calcula, sob a visão empresarial, apenas as despesas com a limpeza do óleo cru, sem levar em conta as multas aplicadas pelos órgãos de proteção ambiental, os gastos referentes à recuperação da fauna e flora, e outros custos financeiros decorrentes do derramamento e de seus impactos.

Esta tentativa de mensurar pode ser relevante para avaliar o risco ambiental no caso de um desastre provocado pelo derramamento de óleo, e se ter base técnica para o estabelecimento de indenizações aos diferentes tipos de impactos causados. O valor encontrado para a área do pré-sal utilizando a técnica de dispersão do óleo característico da região foi de US$ 56,86 para cada barril (159 litros) derramado. O próprio estudo aponta que se o vazamento for próximo da costa, este valor pode quadruplicar, chegando a US$ 227,44, inferior ao encontrado para os EUA que é de US$ 260,24 e superior ao barril derramado na Europa que é de US$ 109, 77.

No caso particular de Pernambuco, onde se encontra em construção o Complexo Industrial Portuário de Suape o receio de um vazamento/derramamento é plenamente justificável, e motivo real de preocupação. Neste território de 13.500 ha vai se concentrar inúmeras atividades industriais que utilizarão como matéria prima o petróleo e derivados, além de atividades portuárias de carga e descarga do referido material. Ali já se encontra em construção uma refinaria que receberá petróleo e terá capacidade de produzir 200.000 barris de óleo diesel e insumos diversos para a indústria petroquímica que está se instalando na região, um parque de termelétricas consumindo óleo combustível e gás natural, além de estaleiros, entre outras indústrias.

Para as comunidades residentes e nativas um derramamento de óleo iria atingi-las diretamente, com reflexos na economia regional, e cujos efeitos poderiam ser catastróficos. A relevância da atividade turística na região, onde se situa a 10 km o balneário de Porto de Galinhas, constitui um aspecto particular na avaliação dos prejuízos causados por um provável acidente. Outros impactos poderão ocorrer se analisarmos e compararmos com as conseqüências decorrentes do desastre ecológico provocado pelo vazamento de óleo da Refinaria Duque de Caxias (REDUC), em janeiro de 2000, onde 5,8 mil toneladas de petróleo (42.522 barris) foi derramado no mar.

Nesta oportunidade os impactos verificados foram: a redução do consumo de peixe e frutos do mar em decorrência da contaminação; a interrupção ou arrefecimento de diversas atividades econômicas, com destaque para a pesca, o turismo e o comércio na área atingida pelo vazamento; o desemprego; o comprometimento da imagem da Baía de Guanabara – cartão postal do Estado; a criação de ambiente propício ao surgimento de diversas moléstias ou sintomas (dermatite, conjuntivites tóxicas ou alérgicas, provocadas pelo contato com o óleo, doenças do fígado, depressão do sistema nervoso central e irritações gastrintestinais, provocadas pela ingestão de alimentos contaminados, perda de apetite, náusea, vômitos e dor de cabeça provocado pela inalação de vapores tóxicos liberados a partir da decomposição, sob a ação do calor, do óleo contido na lâmina d’água). Sem contar que foi atingida uma área de mangue, santuário de várias espécies marinhas que ali encontravam seus alimentos e se reproduziam. Neste ecossistema o derramamento matou ou mesmo gerou um forte estresse nas plantas que tiveram contato com o óleo, causando um sufocamento radicular devido à absorção de elementos tóxicos.

Um simples exercício aritmético mostra que se usarmos os números apresentados pelo Instituto Ilos para o acidente da REDUC, somente com a “limpeza”, ou melhor, a dispersão do óleo derramado, estima-se gastos em torno de 10 milhões de dólares. Quantia que pode ser considerada pequena diante das despesas com todos os outros impactos relacionados a esta tragédia, que deixou marcas na Bacia de Guanabara até hoje.

Longe de ser um profeta do apocalipse, mas diante da opção adotada de se instalar um complexo com porto e indústrias sujas em Suape, a pergunta que não quer calar: Pernambuco está preparado (ou se preparando) para a prevenção de um acidente que pode acontecer provocado pelo derramamento/vazamento de petróleo em sua costa?



Dança e Teatro Gratuitos

SÁBADO

A 10ª Mostra Brasileira de Dança abre sua programação às 20h30, de graça, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, com a elogiada São Paulo Companhia de Dança apresentando quatro coreografias distintas entre a dança contemporânea e a dança clássica ou moderna. Nova sessão no domingo, às 19h. Ingressos gratuitos distribuídos 1h antes de cada sessão. Mais informações: 3421 8456.

DOMINGO

O 1º Ato Grupo de Dança (MG) é atração da 10ª Mostra Brasileira de Dança com o espetáculo “Pequenos Atos de Rua”, a ser visto gratuitamente no Alto da Sé, em Olinda, às 16h, com nova sessão na segunda-feira, também às 16h, no Parque da Jaqueira, no Recife. A obra traz como inspiração a cena cotidiana como ambiente de sonho e possibilidades.

TAMBÉM NO DOMINGO

O musical “Reprilhadas e Entralhofas – Um Concerto para Acabar com a Tristeza”, da Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança poderá ser visto nos dias 01 e 08 de julho (domingos), às 10h30, no hall central da Casa da Cultura, com entrada franca. Na divertida trama com texto e direção de Alexsandro Silva, uma trupe de palhaços resolve fazer um concerto de palhaçadas para espalhar alegria pelo mundo.

Agradeço a divulgação! Leidson Ferraz 3222 0025 / 9292 1316.



ESCRAVIDÃO MENTAL DA RAÇA HUMANA
-Texto de Rafael Rocha

A esperteza dos opressores da raça humana é ampla. Eles utilizam todos os meios para manter o homem preso numa escravidão mental. Essa escravidão é pior do que a escravidão física pelo motivo de ser abstrata. A escravidão física é explícita. Na escravidão mental, o opressor se disfarça com falatórios de ideais, amor, fé, liberdade, e ele mesmo (o opressor) se faz mentor espiritual, intelectual e governamental.
Quem oprime nossa liberdade vive perto de nós, criando a cada dia que passa novos métodos para nos manter mentalmente escravizados. Nossos opressores agem na sombra e se utilizam de chavões como liberdade, amor, igualdade, fraternidade e caridade para insuflar os ingênuos contra aqueles que pensam. Se esses ingênuos do mundo raciocinassem melhor veriam que o termo caridade é uma forma de mascarar uma falsa liberdade. Exatamente porque em um mundo onde todos fossem iguais não precisaria existir a caridade. A caridade só é necessária em um mundo desigual.
Nossos opressores fazem com que os homens do mundo acreditem que são livres. Esses defensores da escravidão mental usam o orgulho e a vaidade a favor deles. Estão infiltrados nas escolas, nas universidades, nos legislativos, no judiciário, nas instituições de todos os governos. Eles escravizam o homem através da cultura do medo, da divisão e da crença.
O escravo mental jamais vai descobrir sua escravidão. Pode ler que não entenderá. Pode ouvir que não escutará. Jamais irá descobrir que a religião é um crime, pois aprisiona a mente humana. Jamais vai ser realista e gritar aos quatro ventos que a TV é o chicote do opressor moderno. Já observaram que todo opressor que se preza luta por concessões de canais de televisão? Os opressores odeiam os rebeldes, os questionadores e os pensadores. Privatizaram o planeta e vendem os espaços do planeta a quem pagar mais. Inventaram o dinheiro. Inventaram os juros para terem mais escravos mentais.
A intenção é destruir todo e qualquer espaço onde existam livres pensadores. E estão atuando com força total contra aqueles que lutam e denunciam a servidão moderna. Sabemos que o planeta Terra foi ofertado de graça pela natureza aos homens. Sabemos que a Terra fornece alimento de graça, mas os escravos mentais estão pagando por tudo que a Terra lhes oferece. E o mais grave de tudo é que aquele que cobra pelo que a Terra oferta não é o criador nem o dono da Terra.
É preciso que as pessoas defensoras do livre raciocínio se ajuntem no pensamento de que os opressores não suportam o grito de libertação, e assim vão usar todas as estratégias de domínio para continuar a sugar as ideias que buscam a defesa do homem, da cultura humana e do planeta Terra.
Uma das formas utilizadas por eles (e bastante antiga por sinal) é de jogar os homens uns contra os outros, acionando mentiras as mais diversas de tal modo que a destruição seja plena e que eles (os opressores) possam aparecer como os salvadores da pátria, posando de bons samaritanos, defendendo a ideia de um governo justo, de leis igualitárias e de um deus bondoso e onisciente.
Temos de ficar de olhos bem abertos! Continuamos a viver num mundo selvagem, cuja vida é selvagem e dominada pelo capitalismo selvagem. Mas isso acontece porque a grande maioria dos homens se deixou dominar e aceitou a selvageria como animais que precisam consumir, consumir e consumir. Devemos defender nosso direito de dizer não à selvageria, ao capitalismo, à religião e aos nossos opressores. Devemos defender a liberdade total do homem!




















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