sexta-feira, 20 de julho de 2012

Parabólica







Canal inferniza moradores

Os moradores do Bairro Jardim Santa Helena, localizado nas proximidades da Avenida Caxangá, sofrem constantes alagamentos com as chuvas e devido à construção de um canal, em 2001, pela Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), para evitar enchentes na Avenida Caxangá. “Antes da construção do canal, vivíamos em paz, agora com as obras, que nunca acabam, vivemos em constante alerta durante o inverno. As casas são tomadas por águas sujas de esgotos e algumas delas estão rachadas, além disso, há muita muriçoca e ratos”, desabafa o morador, Ivan Lima, de 63 anos. O transtorno começou em 2001, com o projeto de intervenção relativa do sistema de drenagem da água pluvial, na altura do cruzamento da Avenida Caxangá com a BR-101, que beneficiaria os bairros da Cidade Universitária, Brasilit e parte da Iputinga. Com isso, à água pluvial que seguia para esta região, seria desviada para o canal que fica na Rua Jordão Emerenciano. Desde então, os moradores do Jardim Santa Helena lidam com estas perturbações. Os moradores vão entrar com uma ação popular na Justiça contra a PCR.


Canal II - Ainda sobre os alagamentos causados pelo canal, no Bairro Jardim Santa Helena, perto da Avenida Caxangá, os moradores afirmam que, atualmente, ele cruza a Rua Ministro João Alberto e, quando chega à Rua Agostinho Torreiro, a água é depositada no Caxangá Golf Club. Com isso, contorna por trás das casas dos moradores, prejudicando cerca de 40 famílias que já enfrentaram até seis metros de água suja dentro de suas casas.



Canal inferniza III




Segundo outro morador, Manoel Francisco, “este canal deveria desviar as águas do viaduto até o Rio Capibaribe, mas, apenas uma parte do canal foi revestida. E a outra parte dele deveria passar pelo Atacadão, na Iputinga, porém não permitiram a continuação da obra. Assim, uma parte foi desviada pelo Caxangá Golf Club, que passa por trás das nossas casas. Ou seja, se esse canal fosse longe das nossas casas, não teríamos problema algum”.



Sucateamento...

O conselheiro Franklin Barbosa volta a pedir socorro e denuncia que, no Conselho Tutelar Regional Centro de Paulista, os banheiros estão quebrados e com vazamentos, as lâmpadas queimadas e os ventiladores sem manutenção.



... E manutenção

Barbosa afirma ainda que falta manutenção elétrica e hidráulica há muito tempo. Na semana passada, um ventilador pegou fogo e danificou parte do mobiliário. “A situação é crítica e precisamos de providências do Poder municipal”, diz.



Crime?

Já Vicente Rizzo, denuncia que, na Rua Professor Júlio Ferreira de Melo, em Boa Viagem, próximo ao número 858, uma árvore foi cortada com serra elétrica. Quer saber, se foi um crime ecológico ou com o consentimento da PCR.



GACC - O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer realiza, hoje, às 19h, na Usina Dois Irmãos, o Arraial Solidário, com vários artistas. A renda ajudará a construir a Casa Dia (apoio a pacientes e familiares). Tel. 3423.7636.


Pintor - Amanhã, o Home Center Ferreira Costa oferece, na loja da Imbiribeira, Curso de Pintura com Pistola para o pessoal da construção civil, às 9h30, e de graça. Tem que comprovar que trabalha ou estuda na área. Tel. 3338-8333.



Artesanato - Vai, até hoje, a Feirinha de Artesanato, no corredor do Hiper, no mall do Shopping Guararapes, de 9h às 22h. Têm bolsas, acessórios de cabelo, bijuterias, sandálias e outros artigos artesanais.


Arte - Hoje, às15h30, a artesã Anne Souza ensina a técnica de papel cole, na SineQuaNon, em Casa Forte, para crianças entre 5 e 12 anos. Na outra sexta, oficina de arte em mosaico. Tel. 3037. 62 37.






Antiga estação da Ponte d’Uchôa é revitalizada

Da:Assessoria de Imprensa
da Prefeutura do Recife

O local recebeu nova pintura, instalações elétricas e serviços de recuperação do telhado

Um ponto de referência e de valor histórico do Recife acaba de ter sua reforma concluída. A Praça da Ponte d’Uchôa, situada na Avenida Rui Barbosa, bairro das Graças, recebeu uma série de serviços que transformou a antiga estação de trem em um lugar ainda mais agradável. O trabalho, concluído em 30 dias, foi executado pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), ao custo de R$ R$ 44.043,00.

Foram feitas obras de recuperação do telhado, troca do madeiramento dos lambrequins (ornamentos de madeira da coberta), além de pintura e instalações elétricas. O local, no passado, serviu de parada para os bondes que faziam o transporte público no Recife.





O diretor de Manutenção Urbana da Emlurb, Fernando Melo, falou sobre a importância de recuperar a praça. “A praça é uma área tombada, um ponto turístico de valor histórico que representa a cultura daquele lugar. A Ponte d’Uchôa já havia sofrido danos causados por abalroamentos de veículos, além da ação do tempo, por isso vimos a necessidade de realizar a sua manutenção e preservação”, disse.

O motorista Humberto Francisco, 53 anos, aprovou a nova praça reformada. “Ficou tudo muito bonito, a pintura e os detalhes. Sempre passo por aqui, e é um ponto de referência que não pode deixar cair. Já tirei até fotos, porque gosto desse lugar”.

História – Uma placa colocada na praça explica um pouco da história do lugar: “construída em 1865, a Ponte d’Uchôa é um dos exemplos da arquitetura de ferro no Recife. Funcionou como uma das paradas dos trens urbanos da Maxambomba-bondes, que percorria as ruas da cidade entre 1867 e 1915”.





DA LUTA DO POVO VEM A VITÓRIA

Rafael Rocha, jornalista
poeta e escritor.

Bom lembrar aqui uma frase do cineasta francês Luc Besson, “são sempre os pequenos que podem mudar as coisas. A que vem a utilidade dessa frase neste espaço? Vamos dizer que serve para alavancar a luta de quem tem razão, de quem vive com a verdade na palma da mão e na própria consciência, mas não possui grande poder para alcançar de imediato a vitória. Assim, todos os pequenos são necessários para a luta. O povo faz parte desse grupo, pois é nas costas do povo que os poderosos curtem suas ganâncias e seus desejos de opressão.

Há alguns anos foi criada uma separação entre Ocidente e Oriente, na bela cidade de Berlim. Chamava-se Muro de Berlim, cuja edificação cortava quintais de casas, dividia calçadas, atravessava cemitérios e violava túmulos. Sem esquecer que cerceava a liberdade e a soberania humanas. Na noite de 9 de Novembro de 1989, depois de 28 anos de existência, os pequenos se uniram e mostraram o quanto a união faz a força. O muro começou a ser demolido através dos pequenos, jamais através dos poderosos. A queda dessa construção trouxe espaços novos para novas concepções e horizontes. Não só para os habitantes circundantes a ele. O restante do mundo também foi afetado com a sua queda.

Os pequenos grandes homens uniram-se e buscaram reconstruir uma de há muito esquecida identidade livre. A destruição desse muro ganhou dimensão mitológica porque aconteceu pelas mãos do povo. E novamente como disse o cineasta francês Luc Besson: “Quem deitou abaixo o Muro foi o povo nas ruas!”
Queremos lembrar, aqui e agora: outros muros existem. E são muros contra os quais a raça humana tem de lutar sob outra perspectiva. Perspectiva muito mais dura, por ser menos explícita. Sim, outros muros esperam pelos pequenos grandes lutadores para serem derrubados. Os perfis desses muros ferem a dignidade humana de tal forma que não se tem ideia de onde eles começam. Sabe-se que não têm e muito menos pretendem ter fim. Seus criadores esperam que durem por toda a eternidade humana.

Esses novos muros da vergonha estão sendo erguidos por homens e mulheres, governantes ou não, os quais se vestem como defensores dos pequenos grandes lutadores. Na verdade, esses homens e mulheres, ou são judas, ou são marionetes ou representam chefetes subordinados a alguém maior. Esses novos muros da vergonha vestem a roupa capitalista, fascista, religiosa, fundamentalista e opressora, e seus camelôs vendem um mundo ou mundos carnavalizados de falsas esperanças. Mundos repletos de pão e circo. Principalmente, com a inclusão do medo nas consciências. Medo de pecar contra um deus fantástico, medo de viver em total plenitude e harmonia humanas, medo de morrer e ganhar um inferno só existente devido à invenção dos donos das seitas e das religiões para melhor dominar o homem através de um mito divino.

Sim. Esta é a verdade. Tem de ser criada uma nova e mais profícua historia para a humanidade. Os martelos e as picaretas do povo, dos pequenos grandes homens, têm de estar a postos e sempre bem afiados para derrubar os novos e vergonhosos muros que estão sendo erguidos para limitar a liberdade do homem de pensar por si mesmo, de criar, viver, amar e sentir prazer.

Até quando o muro da homofobia, com seus casos esdrúxulos, será mantido em pé pelos governantes, homens e mulheres, e pelos fundamentalistas religiosos, católicos, protestantes, muçulmanos e outros mais? Até quando os donos do muro da mentira irão extorquir e enganar a população em nome de um deus, com a promessa de um mentiroso lugar no paraíso? Até quando o muro da discriminação irá negar às mulheres salários iguais aos dos homens? Até quando serão discriminados em classes diferenciadas os que têm e os que nada têm? Até quando a doutrina do muro do medo fará os pequenos serem explorados até a medula por aqueles que se dizem seus pastores, padres, protetores, governadores, parlamentares e presidentes?

São esses alguns dos novos muros que estão a dividir a sociedade humana. Mas existem muitos outros. E parodiando o poeta, lutar é preciso. Ainda que tais homens nos prometam Pasárgadas muito mais atraentes numa dimensão além da vida, o ser humano comum tem e deve manter-se armado com suas ideias de humanidade aqui no planeta Terra. Não devemos deixar que novas e cruéis serpentes petrificadas , como era denominado o Muro de Berlim, dominem, com suas farsas, as nossas consciências.



Coca-cola é demais

Um casal de namorados decide transar de uma forma bem natural, ao ar livre, um pic-nic.

Pegam o fusquinha e vão a uma praia bem afastada.

Estacionam e prosseguem a pé. Finalmente chegam à praia linda e deserta.

Ele, amoroso, estende a toalha e, como ventava muito, decide colocar uma garrafa de Coca-Cola em cada ponta para que não voasse.

Se sentam e se beijam.... Fazem juras de amor.

Depois do lanche, ele, cuidadoso, coloca a moça de quatro, venda os olhos dela, como planejado, mas, na hora H, esquece a camisinha.

Então diz: 'Amor, esqueci a camisinha. Vou correndo buscar, me espere desse jeitinho.'

E sai correndo para buscar a camisinha.

Depois que ele sai, passa pelo local um bêbado e vê a cena.

Coça a cabeça e, mesmo sem acreditar no que via, decide ir lá conferir.

Não resistindo, o bêbado transa com a garota, que não pára de gemer.

Depois que tudo termina, satisfeito, o bêbado olha para as garrafas em volta da toalha e diz:


'A COCA É FODA...DUVIDO QUE A PEPSI FAÇA UMA PROMOÇÃO DESSAS!



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