terça-feira, 26 de março de 2013

Parabólica



Calçada em jardim São Paulo

De Manoel Marcos Mendes de Azevedo: “Em resposta ao relato da senhora Edilene M. F. de Carvalho quanto aos ferros colocados do outro lado da calçada da denunciante, na Rua Doutor Metódio Maranhão, 47, em Jardim São Paulo, esclareço que: A calçada, parte dela refeita com cerâmica antiderrapante para os pedestres, apresenta três metros de largura. De um pino para o outro, tem-se uma distância de dois metros, espaço suficiente para um cidadão, deficiente ou não, caminhar tranquilamente. Em nenhum momento, eu quis ofender o Poder Público ou me tornar dono do mundo, mas que fique claro que calçada não é garagem de carro, até com cobertura feita no prédio alheio pelo esposo da denunciante; e que muitos automóveis, inclusive o da neta da denunciante, estacionavam, provocando danos à estrutura da própria calçada e até prejuízos nas tubulações da Compesa e na tubulação de água do prédio. Tal atitude é uma infração de trânsito, ferindo o Artigo 181, Inciso VIII, do Código de Trânsito Brasileiro: “Estacionar o veículo: no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre...”. E gera transtorno para o próprio pedestre que tem de andar na rua”.


Calçada II – Azevedo conclui: “Portanto, ainda questiono: qual a diferença entre colocar pinos bem sinalizados para os carros não estacionarem na calçada ou colocar grandes jarros de palmeiras com o mesmo intuito (caso da denunciante)? Acredito, na verdade, que esse impasse seja meramente pessoal por ter sido impedida de continuar a fazer da calçada como garagem no prédio alheio. Vale salientar que denegrir a imagem do cidadão ou de autoridade pública constituída, expondo-os contra a opinião pública, não faz parte da minha cultura”.



No meio das fezes


Os moradores da Rua Regência, no Conjunto Fernandinho, no Coque, convivem, literalmente, com fezes. As fossas entupiram e encheram também às das casas. Uma boca de lobo estourou e o fedor é insuportável, com fezes espalhadas no meio da via, e formou um buraco fundo e perigoso para as pessoas. A Compesa esteve lá, uma única fez, desentupiu e não resolveu. E tem mais: o peso do caminhão da coleta de lixo danifica as fossas. Os cidadãos pedem uma solução rápida e definitiva.




Melhor X Escorpiões

Depois de ironizar com um “Geraldo Júlio - O melhor para o Recife” -,Natália Alves denuncia pela Internet: “Cinquenta por cento das casas, no Bairro de Campo Grande, estão infestadas de escorpiões”.E arremata: “E aí, Geraldo Júlio”???



Tá Ruço!

José Cláudio Bezerra de Azevedo denuncia que as prestadoras de serviços, vinculadas à Csurb (órgão da PCR e responsável pelos mercados públicos), não pagam os funcionários. E, há 51 dias, não fornecem vales transporte e nem refeição.



Quando?

Outro leitor critica a morosidade da Prefeitura do Recife. E pergunta: “Quando é que as obras de construção da ponte, que liga os bairros da Iputinga e do Monteiro, vão ter solução de continuidade? Já são mais de seis meses de atraso. Assim, não dá”!


Livro - O IAB de Pernambuco lança, hoje, às 19h, o livro da arquiteta Gisela Santana, “Marketing da Sustentabilidade Habitacional”, com as presenças dos mais conceituados arquitetos e urbanistas do Estado.



Girador - Em resposta ao leitor Henrique Lotto, a Prefeitura de Paulista inicia, esta semana, os serviços de capinação, remoção de entulhos e aprofundamento do canal que margeia o Girador de Maranguape I.


Geninha - No Sarau Plural, hoje, às 19h, a atriz Geninha da Rosa Borges, lendo peças de grandes autores, e os escritores e jornalistas Homero Fonseca e Marco Polo e o músico Geraldo Maia. Na Arte Plural Galeria, Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife. Aberto ao público. Tel: 3424.4431.

Corrupção - Transparência e Gestão Pública, temas do simpósio na Faculdade Fafire, hoje, às 10h. Aberto ao público, debate o combate à corrupção e a efetividade do controle externo no setor público: www. fafire.br.


Fim dos Votos Secretos
e das Sessões Secretas

Jayme Asfora Filho ·

Hoje, no Plenário da Câmara dos Vereadores, defendi o Projeto de Resolução nº 003/2013 de minha autoria - e já em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça - que extingue o VOTO SECRETO e SESSÕES SECRETAS no Legislativo recifense . Em meu pronunciamento, ressaltei o valor do Parlamento e minha crença que essa medida só vai engrandecer ainda mais a Casa, assim como já ocorreu nas Câmaras de Belo Horizonte, São Caetano (SP), entre outros exemplos. Reforcei ainda que uma maior transparência no nosso Parlamento vem na esteira de outras mudanças ocorridas como as leis da Ficha Limpa e de Acesso à Informação.












Modalidade está com
inscrições abertas
no Recife.

O Clube17, em Casa Forte, está com inscrições abertas para aulas de Muay Thai para crianças a partir dos seis anos de idade. As aulas acontecem segundas e quartas-feiras, às 16h. O propósito de todo esporte para as crianças é proporcionar uma boa saúde, mas especificamente o Muay Thai também ajuda na formação do caráter e personalidade dos pequenos. Contribui para que elas tenham maior qualidade de vida, menos irritabilidade e um dos objetivos é gastar energia dos hiperativos. Participe!

CLUBE17:
Avenida 17 de Agosto, 2613.
Tel: (81) 3033.1717


As viagens de FHC e Lula e
a escandalização seletiva


Enviado por luisnassif, dom, 24/03/2013 - 13:37
Autor: Hugo Carvalho
Um ex-presidente brasileiro está rodando o mundo, em viagens patrocinadas por empresas e corporações que cresceram e ganharam muito dinheiro em seu período de governo. Nestas viagens, a presença do ex-presidente ajuda as empresas patrocinadoras a captar investimentos e ganhar mercados.

As empresas amigas também patrocinam palestras deste líder político no Brasil e contribuem com fundos milionários para o Instituto que leva seu nome e destina-se a preservar sua memória.

Se este ex-presidente se chamasse Luiz Inácio, suas atividades no exterior seriam manchete da Folha de S. Paulo, colocando-o sob suspeita de atuar como lobista de empresas sujas.

Mas estamos falando de Fernando Henrique Cardoso, que também viaja fazendo palestras, a convite de empresas, ONGs e instituições diversas. A diferença mais notável entre eles (há muitas outras) é que FHC vai lá fora para falar mal do Brasil.

Nas asas do Itaú, seu patrocinador master, Fernando Henrique esteve no Paraguai em 2010 , no dia em que o banco inaugurou a operação para tomar o mercado no país vizinho.

O Itaú também o levou a Doha e aos Emirados Árabes ano passado, como informou a imprensa financeira, com a intenção de morder parte dos 100 milhões de dólares que o Barwa Bank tem para investir no mercado imobiliário brasileiro.



Itaú Unibanco and Fernando Henrique Cardoso visiting Qatar and the UAE

A Folha estava lá (mas não diz quem pagou a viagem da colunista Maria Cristina Frias) “FHC vai ao Oriente Médio com Itaú para atrair investimento”, ela escreveu. Zero de suspeição ou malícia. O jornal não se preocupou em saber se a embaixada brasileira alugou impressoras para apoiar o ex-presidente em sua missão, mas registrou direitinho o que ele disse lá sobre o governo brasileiro atual: Corrupção cresceu em relação a meu governo, diz FHC. Com esse papo, o ex deve ter atraído investimentos para o Chile.

FHC também falou mal do Brasil quando foi à China, em maio passado, de novo pelas asas do Itaú (nem parece que é um banco, deve ser uma agência de viagens). Reclamou do ajuste do câmbio, da falta de planejamento, e fez o comercial do patrocinador: “Baixar a taxa de juros (no Brasil) é importante, mas tem que olhar as consequências”, ele disse aos chineses. O Estadão resumiu no título a visão de Brasil que FH passou em Pequim: “Não se pode crescer a qualquer a custo, diz FHC”.

Em novembro do ano passado, a casa americana JP Morgan pagou FHC para falar do Brasil sem sair de casa: “O Brasil está pagando o preço por não ter dado continuidade aos avanços implementados”, ele disse, numa palestra para investidores estrangeiros em São Paulo.

Na edição deste sábado, a Folha sugere ao Ministério Público que promova uma ação para alguém devolver “gastos indevidos” com horas extras de motoristas e deslocamento de funcionários, nas embaixadas por onde Lula passou. Mas não se comove com o fato de a estatal paulista Sabesp ter pingado R$ 500 mil na caixinha do Instituto FHC (ah se fosse o Visanet...).

Fernando Henrique ainda era presidente da República, em 2002, quando chamou ao Palácio da Alvorada os donos de meia dúzia empresas para alavancar o instituto que ainda ia criar: Odebrecht, Camargo Corrêa, Bradesco, Itaú, CSN, Klabin e Suzano. A elas se juntaria a Ambev. Juntas, pingaram 7 milhões no chapéu de FH. Mas foi o Tesouro que pagou o jantar, descrito em detalhes nesta reportagem da revista Época.

Todos à mesa eram gratos à FHC pelo Plano Real e não se duvide de que alguns tenham coçado o bolso por idealismo. Mas se a Folha utilizasse o mesmo relho com que trata Lula, teria registrado que os Itaú e Bradesco eram gratos pela maior taxa de juros do mundo; a Ambev deve seu monopólio ao CADE dos tucanos; a CSN é a primogênita da privataria e quase todos ali deviam algum ao BNDES.

FHC e seu instituto prosperaram. No primeiro ano como ex-presidente ele faturou R$ 3 milhões em palestras (“o critério é cobrar metade do que cobra o Bill Clinton”, explicou, modestamente, um assessor de FHC). A primeira palestra, de US$ 150 mil de cachê, que serviu de parâmetro para as demais, foi bancada pela Ambev. O IFHC já tinha R$ 15 milhões em caixa e planejava gastar o dobro disso nas instalações.

O IFHC abriga o projeto Memória das Telecomunicações (esqueçam o que ele escreveu, mas não o que ele privatizou), patrocinado naturalmente pela Telefónica de Espanha.

Todas as empresas citadas neste relato são anunciantes da Folha de S. Paulo e estão acima de qualquer suspeita enquanto anunciantes. Apodrecem, aos olhos do jornal, quando se aproximam de Lula.

Eis aí o segundo recado da série de manchetes: afastem-se dele os homens de bem. O primeiro recado, está claro, é: mãos ao alto, Lula!

A Folha também se considera acima de qualquer suspeita. Só não consegue mais disfarçar o ódio pessoal que move sua campanha contra o ex-presidente Lula.



Nenhum comentário:

Postar um comentário