segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Parabólica



Vamos lá, companheiros.


Teatro da Vida:
Moorreeuuu!!!

Certa vez, eu estava tomando o “uísque nosso de cada noite”, na maior tranquilidade, na calçada do Bar Royal, no Bairro do Recife, quando chega um conhecido. Puxa conversa e diz logo de cara: - Há uns dois anos, lá em Casa Amarela, uma marquise desta caiu e matou duas pessoas que bebericavam, assim como você. - Ah, foi mesmo? Então, vamos esperar para ver se cai. O cara não se mancou e veio com outra: - Eu tinha um barco e passeava em Itamaracá. O bicho virou e um vizinho morreu. Parei, encarei o sujeito e disse: - Que azar, hein? Ainda bem que não tenho barco. O cara é uma dessas pessoas negativas por natureza, com uma conversa sinistra, e capaz de tirar qualquer um do sério. Volta e meia e lá está o papo dele sobre mortes, acidentes e crimes. Mas, o azarento não perdeu tempo. - Já tive um jipe Gurgel, desse seu, e um caminhão o partiu ao meio. E um meu amigo terminou falecendo. Aí, foi demais. Pedi licença para mudar de mesa, quando ele perguntou por um velho companheiro que, graças a Deus, está  “vivinho da silva”. Mas, menti e berrei: - Mooorrreeeuuu!!! E caí fora. Vôte, azarento!

Capotamentos em...   

José Ferreira Mulatinho Filho, assinante da Folha, relata mais um  acidente, no cruzamento das ruas Dom João de Souza e Pessoa de Melo, na Madalena. - E, graças a Deus, a motorista saiu ilesa. Não é a primeira vez que ocorre capotamento de um veículo no local, diz.

                                          José Ferreira/Cortesia   


...cruzamento perigoso - José afirma que, há anos, pede à PCR uma sinalização decente e, infelizmente, entra prefeito e sai prefeito e nada. - Na realidade, além de “tartarugas”, sinalização pintada no asfalto e lombadas, é necessário um semáforo de atenção, alerta.


É desrespeito! - Na esquina das ruas do Pinhal e Marquês de Valença, em Boa Viagem, a escrita é uma só: carros na calçada e pedestre no meio das vias, com o risco de ser atropelado. Isto ocorre todos os dias, chova ou faça sol.
                                   Heloísa de Mello/Cortesia 




E a CTTU?... - Leitor denuncia que uma livraria, na Rua do Hospício, acha que é “a dona do pedaço” e coloca cavaletes de ferro, em frente ao número 164, para uso exclusivo de um Uno, com adesivos da logomarca da empresa,



...nem aí - Segundo ele, um pouquinho mais à frente, colocaram uma placa falsa, no poste, dando a entender que é permitido estacionamento de motos. E, também, “mandando no espaço”, um flanelinha. A CTTU, sempre omissa, e o caos tomando conta de tudo.



Lindu - Da leitora Maria Kitéria: - Com indignação, li a justificativa da Secretaria de Cultura sobre o caos, no Parque Dona Lindu, e ela mostra total desconhecimento e falta de respeito aos moradores. Os problemas só se acentuam nos eventos, mas os problemas são diários, pois não tem vigilância e fica 24h à mercê de todo tipo de baderna.



Rosa -
A Prefeitura de Ipojuca está iluminada de rosa para alertar sobre o câncer de mama. De amanhã a 6ª.-feira, exames gratuitos de mamografia e prevenção ao colo do útero, no Centro, em Camela e N. S. do Ó.


Buraco -
A Compesa diz que o buraco, na Rua Princesa Isabel, em frente à Câmara Municipal do Recife, pertence à rede de drenagem que ela não opera. Então, é com a PCR.


Cursos -
O Centro de Ensino Grau Técnico abriu inscrições para Cursos de Técnico em Segurança do Trabalho, Enfermagem e Eletrotécnica. Tel.: 4062.9222.


BARBARIDADES CONTRA A LÍNGUA PORTUGUESA

Por António Justo 
 Brasil pretende acabar com o “h” no princípio das palavras e substituir o “ch” pelo “x”.
A actual discussão no Senado brasileiro sobre a simplificação da ortografia revela-se contraprodutiva em relação ao acordo ortográfico. A crença de Ernani Pimentel e do ‘Movimento Simplificando a Ortografia’ de que "a simplificação ortográfica é a porta para a eliminação do analfabetismo”, revela-se como despiste ou desorientação. A iniciativa pretende inverter o desenvolvimento linguístico ao copulá-lo com a camada social menos desenvolvida; enfim, uma posição decadente tendente a que as árvores passem a ter a rama na terra e as raízes no céu.

Os Diálogos Lusófonos, tal como outros meios de comunicação brasileiros têm vindo a referir que o senador Cyro Miranda, presidente da Comissão de Educação, lidera um projecto da Comissão conducente à simplificação da ortografia da língua portuguesa. O projeto “propõe a extinção da letra "h" no início das palavras e a troca de todas as expressões com "ch" pelo "x", passando palavras, tais como ‘homem e hoje’, a serem escritas com a grafia ‘omem e oje’ e palavras como ‘macho’ a serem escritas ‘maxo’. Exemplos das intenções em vista: Flecha Flexa, Analisar Analizar, Blusa Bluza, Exigente Ezigente, Exame Ezame, Amassar Amasar, Açúcar Asúcar, Moço Moso, Deuses Deuzes.
Segundo intenções dos mentores do projecto, este poderia ser aplicado em 2016, após consulta aos países de língua portuguesa. 
É estranho que o Brasil queira fazer equivaler a língua escrita à língua oral quando escreve dia e pronuncia dja ou dja. A língua não pode ser posta à disposição arbitrária de ideologias (socialismo mal-entendido) nem de lógicas a que falta a supervisão racional abrangente. Sem respeito pela linguística, atacam a ortografia, a etimologia, a conexão entre palavras cognatas.
Depois do tao discutido acordo ortográfico da língua portuguesa aprovado em 16 de Dezembro de 1990 que pretende criar uma ortografia unificada e em vigor desde 2009 parecem forças radicais quererem colocar-nos na fase antes dele; na realidade pretendem o desacordo agora incentivado em nome de uma massa anónima ‘não consumidora de cultura’.
Ainda o acordo ortográfico não se encontra aplicado e já surgem novas propostas de tendências partidárias e nacionalistas a pretender novas mudanças em nome de uma democracia que quer ver a inclusão social dos seus povos à custa de simplificações arbitrárias e desaferidas, como se a produção intelectual, artística e científica se devesse orientar, pelo princípio do menor esforço, como parece pretender o ‘Movimento Simplificando a Ortografia’. Pretende um nível simplista que evite o analfabetismo e que reduza o tempo de ensino da ortografia para impedir reprovações no currículo de aprendizagem. Esquece que as suas razões de liberdade, igualdade e economia teriam como consequência mais lógica a extinção da educação e das escolas ou a emigração de grupos mais conscientes para o ensino particular. Na sequência ter-se-ia de acabar com o estudo da História e de muitas coisas mais; sim, até porque, na realidade, em termos imediatos cultura não enche barriga.
Querer motivar a mutilação do português, com argumentos de que grande parte do povo brasileiro tem dificuldade em “escolher a letra adequada entre x/ch, j/g, s/x/z, s/ç/c/ss/sc/sç/xc/xç, presença/ausência de h inicial”, seria desconhecer a história e a lógica da língua e desqualificar o ensino brasileiro e a capacidade de aprendizagem de um povo que é tão inteligente como outros países lusófonos que parecem ter menos dificuldades com a ortografia da língua.
Por trás da problemática em torno da ortografia, esconde-se também uma falta de sistemática na aprendizagem da língua e de um ensino que domine os rudimentos da língua mãe (o latim). 
Não é certamente por falta de tinta mas talvez por protagonismo político de interesses ideológicos que se equivoca ao qualificar rigor de qualidade intelectual com “alienação do povo” . Por trás de uma identificação com os interesses da pretensa massa popular esconde-se a atitude paternalista de que o povo simples deve ser poupado de elucubrações complexas querendo apresentar a língua como produto fácil e barato à altura do porta-moedas de um mercado orientado pelo poder da oferta e do mais barato.
A questão da língua não pode ser equacionada em perspectivas meramente políticas, geralmente de vistas reduzidas a mentalidades condicionadas a períodos eleitorais quatrienais ou quinquenais e a ideologias de massa anónima sem consideração pelos processos de individuação e diferenciação inerentes à evolução individual e colectiva. 
A evolução da língua também não pode ser abandonada a pessoas, talvez de boa vontade mas que não têm a mínima ideia do assunto nem o respeito advindo do conhecimento do evoluir da língua.
Para trás anda o caranguejo!
A iniciativa é absurda e prejudicial porque para corresponder às necessidades imediatas de gente simples, opta por cortar os ramos frondosos da árvore linguística pelo facto de se estar com o sentido na sua madeira ou porque se quer fazer da árvore um arbusto para que qualquer gaiato possa subir a ela sem o mínimo de esforço ou dificuldade. Deixem-na continuar a ser uma grande árvore, uma casa grande onde todas as espécies de pássaros, grandes e pequenos, possam fazer o seu ninho, segundo as suas capacidades e potenciais. Seria disparate cortar as asas às aves grandes para que todas possam viver nos primeiros ramos da árvore. Se a natureza e o desenvolvimento se deixassem reger apenas por princípios de massa ou democráticos não teria produzido a humanidade, para nos manter na igualdade do estádio das amoebas ou das medusas.
A estratégia de comunicação anunciada pelo senador, de tencionar chegar a acordo com os outros países lusófonos, através de videoconferências, é testemunho de método manipulador de quem quer forçar a sua ideia de legitimação dúbia fruto do arbitrário para evitar a discussão nas legítimas instituições científicas competentes para a língua. Nestas coisas precisa-se tempo, calma, independência e ponderação para se evitar confundir um pirilampo com uma estrela. A iniciativa não passa de uma tentativa de desorganização e de desinformação no sentido de desviar as energias do último acordo ortográfico.
A reforma da língua é assunto para linguistas e disciplinas afins atentas às massas e aos diferentes interesses dos países lusófonos, longe de qualquer interesse hegemónico ou de estratégica particular. O resto corresponde a uma perspectiva minimalista e míope de que sofre em grande parte o nosso sistema democrático. O nivelamento da cultura por baixo tem sido um facto tendente a desacreditar e banalizar a democracia (de interesse comum a um capitalismo e a um socialismo radical); a democracia não deveria merecer tal desconsideração. Imaginemos que, para acabar com o racismo, os brasileiros determinavam manipular o gene da sua pele, de modo a todos os brasileiros conseguirem uma cor neutra para os seus habitantes! A intenção que se encontraria por trás do objectivo seria boa mas a estratégia e os meios para o alcançar seria inadequada, indiferenciada e de consequências catastróficos. A ideologia, por muito potente que seja, não deve desprezar as leis da evolução nem a variedade da realidade integral. Para trás anda o caranguejo!
A ignorância e a precaridade não podem constituir motivo de desenvolvimento cultural e linguístico. Os programas correctores de língua em via na internet serão um grande serviço para aqueles que confundem o ‘ch’  com o ‘x’.
A língua portuguesa não existe isolada no mundo e, também por isso, não deve ser avaliada por critérios proletários simplistas nem pela dimensão populacional de uma nação! É óbvio que se mantenham os critérios de qualidade. O seu desenvolvimento não pode ignorar a riqueza atingida pelas línguas latinas nem o seu rico contexto. Tão-pouco poderá ser critério da afirmação de identidade de um país a negação da História nem o estádio cultural de um grupo social. Tal proposta, como o emprego de energia unilateral e exagerada na integração do galego no mundo lusófono só complica e ajuda a desmotivar a reflexão e a aplicação do acordo ortográfico em via.
O Português não é uma língua difícil. É uma língua muito rica e como tal complexa, com moradas para todos os estados do desenvolvimento social e intelectual até hoje possível e conseguido. Na riqueza de uma língua e na sua complexidade se reflecte o desenvolvimento de um povo. Tentar aniquilar as leis da evolução pode ser democrático mas não natural nem razoável. A existência de favelas e de casas sem jardim não pode ser o motivo para se destruir os palácios e os jardins. O objectivo será construir acesso aos jardins e aos palácios para todos.
Sem querer negar a luta de classes e de interesses, precisamos primeiramente de sociedades adultas que discutam os problemas do seu desenvolvimento e daquilo que constitui a sua identidade, com realismo, sem complexos de superioridade nem de inferioridade.
António da Cunha Duarte Justo



Serviços de saúde e direitos das mulheres serão oferecidos pela PMI na próxima terça-feira

Ações compõem o calendário do Outubro Rosa para combater o câncer de mama

As Secretarias de Saúde e Especial da Mulher do Ipojuca, realizam a partir da próxima terça-feira (21) a 24 deste mês, ações voltadas à saúde e cidadania para as ipojucanas, dentro das comemorações do “Outubro Rosa”, mês alusivo ao combate do câncer de mama. As atividades acontecerão nos distritos de Camela, Nossa Senhora do Ó e Ipojuca-Sede.

A ação tem como finalidade combater e prevenir o câncer de mama, através de exames de mamografia. Também haverá exames de prevenção de câncer de colo de útero, aferição da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue. Além disso, ainda acontecerão palestras sobre a prevenção da doença e também a promoção de um diálogo sobre a violência doméstica e sexista com as técnicas do Centro de Referência Dona Amarina.

Dentro da programação, também haverá uma conversa sobre o câncer do colo do útero e os eventos contarão com a presença de Mateus e Catirina para descontrair as participantes. A mamografia é recomendada para as mulheres a partir dos 40 anos, sendo que a cada dois anos o exame deverá ser repetido.

Saiba Mais - O câncer de mama é o mais incidente na população feminina, aproximadamente 1,7 milhão de casos aparecem todos os anos. Além disso, atinge as mulheres em todas as regiões, exceto na Região do Norte, onde o câncer de útero ocupa a primeira posição de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Iluminação Alusiva - Vale destacar que o prédio central da Prefeitura, do Centro de Referência para as mulheres em situação violência doméstica e sexista Dona Amarina e a Secretaria Especial da Mulher estão iluminados de rosa que simboliza a cor da campanha.

Acompanhe a data e os locais das ações do Outubro Rosa:
21/10 - Distrito de Camela - Praça Santo Antônio, das 8h30 às 14h
23/10 - Distrito de Nossa Senhora do Ó - Hospital Carozita Ramos, das 8h30 às 14h
24/10 – Ipojuca/sede – Policlínica Severina Teles, das 8h30 às 14h



Centro de Convenções de Pernambuco ganha novas esculturas

Quem passar pelo Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), em Olinda (Av. Agamenon Magalhães), vai poder conferir oito novas esculturas do “Projeto Parque das Esculturas”. Confeccionadas por 11 escultores de Fazenda Nova, no município de Brejo da Madre de Deus, as obras foram instaladas pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e ficarão neste ponto em caráter permanente. As esculturas homenageiam a cultura popular e os pernambucanos.

As obras são feitas em granito, em referência ao Litoral, Sertão, Agreste e Zona da Mata, da dama do passo do maracatu ao sanfoneiro, do trabalhador rural ao passista de frevo.  Cada modelo tem mais de quatro metros de altura, e a obra completa levou cerca de um ano para ser produzida. "A instalação do Projeto Parque das Esculturas valoriza a beleza plástica da arte de Pernambuco e facilita a visibilidade dos nossos trabalhos pelos pernambucanos e visitantes”, comenta o presidente da Empetur em exercício, Eduardo Figueiredo.

Cecon: O Centro de Convenções de Pernambuco abriga o Teatro Guararapes, três auditórios e dez salas de convenções, e recebe, durante todo o ano, shows, espetáculos culturais, workshops, seminários e congressos de grande porte.

Serviço:
Obra permanente: Projeto Parque das Esculturas
Local: Centro de Convenções de Pernambuco, pela fachada da Av. Gov. Agamenon Magalhães
Endereço: Av. Professor Andrade Bezerra, s/n. Salgadinho, Olinda-PE. CEP: 53111-970

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SECRETARIA DE TURISMO DE PERNAMBUCO
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Alessandra Raposo - Gestora de Comunicação
81.3182.8355 / 9488.3112
Ana Luíza Accioly | Amanda Barros | Júlia Araújo | Joyce Pina
instagram/turismopernambuco



População LGBT ganha centro especializado 


Pioneiro no Estado, Centro de Referência em Cidadania do Recife começa a funcionar a partir desta sexta-feira (29). 

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, inaugurou o primeiro Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT, localizado no bairro da Boa Vista. A cerimônia de descerramento da placa acontece às 11h.

A criação do equipamento é uma iniciativa pioneira, que torna o município o primeiro do estado a contar com serviços e atendimento especializado para vítimas de discriminação e violência com base na orientação sexual e/ou identidade de gênero. Sendo assim, a PCR se coloca como um dos principais agentes de proteção ao respeito à diversidade e combate à violação dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros.

O Centro, que começa a funcionar a partir da sexta-feira, contará com equipe composta por psicólogos, advogados, assistentes sociais e agentes de direitos humanos. O público LGBT e seus familiares terão acesso a serviços como apoio psicológico e social, que será feito tanto por telefone quanto pessoalmente, além de orientação e encaminhamento jurídico para os casos de homofobia.


Serviço:
Inauguração do Centro de Referência em Cidadania LGBT
Sexta-feira (29), às 11h
Endereço: Rua dos Médicis, no 86, Boa Vista.



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