domingo, 16 de agosto de 2015

Parabólica


 

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Recife, 16.08.2015

16
AGO
A poesia de Robson Sampaio* Robson Sampaio / Foto: Divulgação Saudade danada... Recife, cadê  teus arraiais, canaviais, mucamas e sinhazinhas? - Casa-Grande Recife, cadê teu forró, ciranda, maracatu e frevo? - Carnaval Recife, cadê teu mar, pontes, praças e rios? - Beberibe e Capibaribe Recife, cadê teus boêmios, bares, batida...




  
16
AGO
A poesia de Robson Sampaio*


Robson Sampaio / Foto: Divulgação




Saudade danada...

Recife,
cadê  teus arraiais,
canaviais, mucamas
e sinhazinhas?
- Casa-Grande

Recife,
cadê teu forró,
ciranda, maracatu
e frevo?
- Carnaval

Recife,
cadê teu mar,
pontes, praças
e rios?
- Beberibe e Capibaribe

Recife,
cadê teus boêmios,
bares, batida gelada
e mulheres?
- Poesia

Recife,
não mais te encontro
e sinto uma saudade
danada... 


Sertanejo da dor 

O sopro surdo do vento
parece murmúrio de vozes
em lamento pela morte.
A madrugada foge num repente
danado com medo do amanhecer.
Sob o sol, os cascalhos e a terra areosa
refletem a imagem do céu.
Sina?

Na trilha de pó, pedras e galhos secos,
o sertanejo caminha entre crenças e
esperanças de cangaceiros.
Um penar sem fim?

No peito carrega o grito
do deserto-desesperança. A benção nunca
chega, apesar das rezas de virgens órfãs,
criadas por devotas beatas.
Santuário?

“Valei-me, meu padim-padre Ciço!”,
prece de fé e de desespero. A morte é
a passagem da Salvação?

O chão é um mar em brasas,
com a folhagem sem cor e a natureza
perdendo a vida. E a caatinga vira léguas
de judiação do sertanejo da dor.
Penitência?


Eu sou Capibaribe
A Zé da Flauta

Dos mangues do rio arranquei
a carne da sobrevivência:
as iguarias das mesas das sirigaitas.

Das águas do rio tirei
o som da flauta;
a composição dos pássaros,
a sinfonia de todos os cânticos.

Vim de muito longe,
passei por Beberibe;
eu sou recifense,
eu sou Capibaribe.

Nas correntezas do rio embalei
os nossos sonhos,
o mergulho profundo:
ora vida, ora morte.

Vim de muito longe,
passei por Beberibe;
eu sou recifense,
eu sou Capibaribe.



*Robson Silva Sampaio - Maceió/AL, veio para o Recife aos 12 anos, é jornalista, poeta e da Academia Recifense de Letras (Cadeira 22) e autor de cinco livros.  É “Cidadão do Recife e de Jaboatão”. Oficial de Comunicações/CPOR/Exército  e recebeu a “Medalha do Mérito José Mariano”, o “Troféu Calunga”/II Prêmio Gigante Cultural - O Homem da Meia-Noite/Olinda-75 anos e o “Prêmio Dom da Paz (Dom Hélder Câmara-Betinho) de Cidadania”, entre outros.


Nota da Bancada de Oposição 
sobre Operação Fair Play

Em face da operação Fair Play, realizada nesta sexta-feira (14) pela Polícia Federal, a Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa gostaria de destacar que não faremos julgamentos prévios ou apontaremos responsáveis. Isto está sob a responsabilidade da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. No entanto, nesta segunda-feira (17), os deputados da bancada irão se reunir para fazer uma avaliação dos últimos acontecimentos e avaliar quais medidas poderão ser tomadas, no âmbito do Poder Legislativo, para que eventuais prejuízos financeiros sejam devidamente reparados aos cofres públicos estaduais.


FOSSA ESTOURADA EM BOA VIAGEM

Raimundo Edson Pereira Campos e Silva

Na avenida Conselheiro Aguiar, na calçada atrás do edifício Holliday existe uma fossa ou esgoto sanitário estourada que além de criar uma imagem visual péssima tem um forte mau cheiro. Aliás algum prefeito tem que ter a coragem de urbanizar este prédio tão bonito, tombando e recuperando. Pedimos a PCR ou Compesa que tome providências urgentes para resolver este problema.   

Exibindo P8120133.JPG

Edson Campos E Silva, 
Idealizador do Parque dos Coqueiros de Boa Viagem
Blog causos e Fatos
E-mail 
edsoncamposesilva@globo.com



TRT-PE detalha retomada da realização de audiências das 23 Varas do Trabalho do Recife

Elas ocorrerão a partir de 1º de setembro, mas atendimento ao público recomeça já nesta quarta (19)

As audiências das 23 Varas do Trabalho do Recife serão retomadas no dia 1º de setembro no Fórum Trabalhista de Jaboatão dos Guararapes, data em que voltam a correr os prazos processuais destas unidades. Mas já no próximo dia 19 (quarta-feira) elas atenderão ao público exclusivamente no que se refere a acordos, alvarás, protocolo e apreciação de liminares dos processos em fase de conhecimento até a de liquidação.


Nesta segunda-feira (17), os servidores lotados nas VTs da capital reiniciam suas atividades executando tarefas internas. Os acordos em Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT) continuam sendo realizados na sede do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT-PE), no Cais do Apolo, 739, Bairro do Recife.

Para agilizar as audiências não realizadas no período de 28 de julho a 31 de agosto, o Tribunal instalará a partir de setembro uma Central de Audiências no bairro da Encruzilhada, onde funciona a Escola Judicial. Também no mês que vem a Central de Execuções será instalada no edifício-sede.

Obs: Em anexo, a íntegra do Ato Conjunto GP/CRT – TRT Nº 07/2015

Texto: Eugenio Jerônimo
Foto: Stela Maris


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SECRETARIA DE IMPRENSA

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Operação fiscaliza e autua bares na Zona Norte


Durante a investida, o bar Quintal do Samba foi autuado por não ter alvará para uso de som eletrônico. Ao todo, sete empreendimentos foram visitados pelos fiscais.

Uma operação realizada para combater a poluição sonora na Zona Norte do Recife, na última sexta-feira (14), resultou na autuação de um estabelecimento e na abordagem educativa de outro, na Bomba do Hemetério. Ao todo, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) visitaram sete empreendimentos com histórico de som alto na região. A ação integrou as atividades do programa Pacto Pela Vida do Recife e contou com o apoio do 11º Batalhão da Polícia Militar, CTTU e Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon).





 Durante a investida, foi autuado o bar Quintal do Samba por não possuir alvará para uso de som eletrônico. Apesar dos equipamentos amplificadores estarem ligados, a fiscalização não contatou poluição sonora no local. Os donos do bar agora terão 15 dias para recorrer da autuação. A irregularidade pode gerar multa de até R$ 5 mil. Já a abordagem educativa ocorreu junto aos proprietários do Pagode da Tenda. A operação, que abrangeu os córregos do Euclides, José Grande e a Bomba do Hemetério, continua durante o fim de semana em outras localidades.



TRT-PE e UFPE promovem seminário sobre memória da Justiça do Trabalho

Evento celebra dez anos de parceria entre as instituições com foco no resgate e preservação da história dos processos e relações trabalhistas


Os dez anos do convênio de cooperação técnica e pesquisa histórica firmado entre o Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT-PE) e o Programa de Pós-Graduação em História da UFPE serão celebrados com a realização de um evento entre os próximos dias 18 e 21 de agosto. Em sua quinta edição, o seminário Justiça do Trabalho e Historiografia: passado e presente ocupará o auditório no terceiro andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco. O acesso é livre e com inscrição gratuita.

Realizada com o apoio do Memojutra - Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho, a iniciativa acadêmico-institucional reunirá nomes de referência na área, entre pesquisadores, professores e desembargadores de várias regiões do País, como Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba e Rio Grande do Sul. Serão realizadas diversas mesas e conferências sobre temas como a Justiça do Trabalho no tempo de regime militar, casos exemplares de dissídios coletivos e história e narrativas de processos trabalhistas.

Em uma programação inteira em destaques, deverá estar entre os pontos altos a discussão sobre a contribuição dos relatos orais de memória de juízes do trabalho para a historiografia. A abordagem será conduzida pela pesquisadora decana sobre as relações trabalhistas no Brasil, a professora doutora da UniRio Ângela de Castro Gomes.

“Os processos trabalhistas são fonte documental de relevância para a compreensão das relações conflituosas do trabalho configurando-se como um importante recurso para o revisionismo da historiografia dessa área”, comentou a professora doutora da UFPE e gestora do Memorial da Justiça do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE) Marcília Gama.

Segundo o coordenador do Programa de Pós-Graduação de História da UFPE, professor doutor Antônio Montenegro, o seminário é destinado a estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais da área do Direito, História, Sociologia, Antropologia e demais áreas afins. O acesso é livre e as inscrições podem ser feitas presencialmente no evento ou pelo site http://vjusticaetrabalho.blogspot.com.br. Estão disponíveis 200 vagas. Informações pelo telefone(81) 2126.8950.



Saiba mais - O convênio entre o TRT6 e a UFPE teve início há dez anos. Na época, o Tribunal formalizou a cessão provisória de processos trabalhistas de valor histórico para a instituição acadêmica. De acordo com o coordenador do Programa de Pós-Graduação em História da universidade, Antônio Montenegro, a parceria é das mais importantes já firmadas pelo setor, inclusive pelo pioneirismo, ao lado das Federais do Rio Grande do Norte e Minas Gerais.

Nessa primeira década do acordo, mais de 200 mil processos foram emprestados à UFPE, dos quais 20 mil estão disponíveis para consulta. Todos os documentos acessíveis pelo público são tratados, higienizados, organizados e digitalizados por bolsistas Pibic financiados pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia (Facepe). O material tem sido utilizado como fonte de pesquisa por estudantes e especialistas, além de servir de base para a elaboração de várias monografias dissertações e teses.



Programação

18.08

9h às 12h30:
Inscrições

14h30 às 17h30:
Mesa de abertura
Conferência - Trajetória de lutas e conquistas em defesa da memória da Justiça do Trabalho
Eneida Melo, desembargadora e ouvidora do TRT-PE, membro do Comitê Gestor do Programa Nacional de Resgate da Memória da Justiça do Trabalho (CGMNac-JT) e representante da Justiça do Trabalho no Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname)


19.08

9h às 12h30:
Mesa 1 - História, memória e narrativas de processos trabalhistas
Desembargador do TRT-PE e professor doutor da UFPE Sergio Torres
Professora doutora e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História da UFPE Regina Guimarães
Juíza do TRT-RS e membro da Comissão coordenadora do Memorial da Justiça do Trabalho da Quarta Região Anita Lübbe

14h30 às 17h30
Mesa 2 - História da Justiça do Trabalho: o juiz e o historiador
Desembargador do TRT-PE e mestre em Educação Paulo Alcantara
Professor doutor da Unicamp Fernando Teixeira
Desembargadora e ex-presidente do TRT-PE Ana Maria Schuler


20.08

9h às 12h30:
Mesa 3 - Dissídios coletivos: casos exemplares
Professora doutora da UFRPE e gestora do Memorial da Justiça do Trabalho Pernambuco (TRT-PE) Marcília Gama
Juíza do TRT-RS e membro da Comissão coordenadora do Memorial da Justiça do Trabalho da Quarta Região Anita Lübbe
Especialista em Memória e Cinema, História da Cultura e da Arte e em História e Culturas Políticas e pesquisadora do Centro de Memória do TRT-MG Maria Aparecida Carvalhais
Especialista em digitalização de acervo e preservação da memória do TRT-PB Raimundo Normando Madeiro

14h30 às 17h30
Mesa 4 – A Justiça do Trabalho em tempo de regime militar
Professor doutor da UFPE e ex Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho da Sexta Região Everaldo Lopes de Andrade Gaspar
Professor doutor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em História da UFPE Antônio Montenegro


21.08

9h às 12h30:
Mesa 5 – Arquivos do TRT: desafios da Gestão e da Memória no Brasil
Professora e pesquisadora da UFPE Vera Acioli
Presidente do Memojutra e desembargadora do TRT-Campinas Tereza Aparecida Asta Gemignani


14h30 às 17h30:
Mesa 6 – A Justiça do Trabalho e o trabalhador rural
Professora doutora da UFPE Christine Dabat
Professor doutor da UFPE Antonio Jorge de Siqueira
Desembargador e presidente da Comissão Permanente de Avaliação Documental do TRT-PR e membro do Conselho Deliberativo do Memojutra Cássio Colombo Filho


18h às 19h:
Conferência de encerramento
Contribuição dos relatos orais de memória de juízes do trabalho para a Historiografia
Pesquisadora decana sobre as relações de trabalho no Brasil e professora doutora da UniRio Ângela de Castro Gomes.





                                                                                  ADUTORA  EVITA COLAPSO  DO ABASTECIMENTO EM SÃO BENTO DO UNA



                                               A pior seca dos últimos 50 anos também  afeta o município de São Bento do Una, cidade localizada a 205 km do Recife. A falta de  chuvas deixou o  Sistema Bitury, formado pelas barragens Bitury e Pedro Moura, em situação de pré-colpaso prejudicando a distribuição  de água  da cidade. Para evitar  o colapso, a Compesa realizou uma obra emergencial para socorrer o município. Foi construída uma adutora, a partir da Barragem de Pau Ferro, em Quipapá, para transportar água para São Bento do Una
 


A obra  foi inaugurada hoje (14)  pelo governador Paulo Câmara e contou com a participação   do secretário  de Desenvolvimento Econômico Thiago Norões e do presidente da Compesa, Roberto Tavares. Segundo o  dirigente da estatal, a Compesa  tem buscado alternativas, recomendadas pelo governador, para atenuar o sofrimento dos pernambucanos que vivem em regiões com dificuldade de abastecimento em função da escassez de chuvas no estado. “Este obra foi fruto de uma grande parceria entre o Governo do Estado, através da Compesa, e a Prefeitura do Município, comandada por  Débora  Almeida, que apoiou e acompanhou a obra nos mínimos detalhes", afirmou Tavares.


                                      Para  deixar a cidade de São Bento do Una com água nas torneiras,  a Compesa investiu R$ 700 mil e vai beneficiar 26 mil pessoas. A obra foi realizada em um tempo recorde, de 40 dias.  A solução técnica  encontrada para levar água para São Bento do Una a partir da Barragem de Pau Ferro  só foi possível porque este manancial conseguiu se recuperar e está com 100% da sua capacidade. A cidade de São Bento do Una é um dos 68 municípios que serão beneficiados com a Adutora do Agreste, que está em execução.




Água para Todos: conviver com a seca é possível


Governo federal entregou 128 mil tecnologias de água para produção de alimentos no Semiárido

Brasília, 13 – A seca não impede mais que as famílias do Semiárido possam produzir seus alimentos. Com a implantação das tecnologias sociais de captação de água da chuva para produção, agricultores familiares de baixa renda conseguem conviver com períodos de estiagem sem afetar o plantio e a criação de pequenos animais.

O governo federal já entregou 128 mil tecnologias sociais para produção. São cisternas do tipo calçadão e de enxurrada, barragens subterrâneas e barreiros trincheira, entre outros modelos, com capacidade para até 52 mil litros de água, que armazenam água no período da chuva.


Essas tecnologias sociais simples e de baixo custo se estabeleceram como uma das principais estratégias de convivência com o clima árido da região que abrange o Nordeste do país e o norte de Minas Gerais.

Além dos reservatórios, eles têm acesso à assistência técnica especializada, a recursos para investir nas propriedades e à energia elétrica e contam com apoio à comercialização da produção, por meio de compras públicas e privadas.

Conviver com a seca também é possível para aqueles que necessitam de água de qualidade para beber, cozinhar e fazer a higiene pessoal, mas que para isso dependiam de carros-pipa ou da água de poços. Andar quilômetros para conseguir água deixou de fazer parte do cenário de muitas famílias brasileiras.

Desde 2003, quando o governo federal começou a implementar as cisternas para consumo humano, 1,2 milhão de famílias já foram beneficiadas. Cada reservatório tem capacidade de armazenamento de 16 mil litros de água e atende a uma família de até cinco pessoas num período de estiagem de oito meses.

O processo de construção das cisternas é simples, e a mão de obra é da própria comunidade. O estoque de água proporciona não só autonomia às famílias rurais pobres, como melhores condições de saúde e redução do tempo e esforço gastos nos deslocamentos para a obtenção de água.

O Água para Todos é uma ação do governo federal, executada pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Integração Nacional, do Meio Ambiente, além da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da Fundação Banco do Brasil, da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As ações são executadas em parceria com organizações da sociedade civil, como a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), estados, consórcio públicos municipais e banc os públicos, como o Banco do Nordeste.


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