domingo, 15 de novembro de 2015

Cidades Oline


Cidades Online
Domingo-2ª-feira
15/16.11.15


Teatro da Vida:

“Confusões do Português do Brasil e de Portugal” – O brasileiro não entende que os dois povos têm lógicas diferentes. O português é mais literal, cultiva um preciosismo de sintaxe. Vejam exemplos    reais: • Uma brasileira dirigia por Portugal e avistou um carro com a porta de trás entreaberta. Solidária, emparelhou e avisou: - A porta está aberta! A mulher, que dirigia, conferiu o problema e disse: - Não, senhora. Está mal fechada! • Outro brasileiro, em Lisboa, numa sexta-feira, perguntou a um comerciante se ele fechava no sábado. O vendedor respondeu que não. No sábado, o brasileiro voltou e deu com a cara na porta. Na segunda-feira, cobrou irritado do português: - O senhor disse que não fechava! O homem: - Mas, como vamos fechar se não abrimos? • Um jornalista hospedou-se  num hotel em Évora. Na hora de abrir a água da pia se atrapalhou, pois, na torneira, com botão azul estava escrito ‘F’ e, na outra, botão com preto, também ‘F’. Confuso, quis saber da camareira o porquê dos dois ‘efes’. A moça olhou-o, com cara de espanto, e respondeu, como quem fala com uma criança: - Ora pois, fria e fervente.


É melhor rir...

Brasil e Portugal II - Um grupo de brasileiros, tendo terminado de almoçar, quis tomar um café. O primeiro disse: - Garçom, um café. O segundo disse: - Dois, levantando os dedos. O terceiro, apressadamente, disse: - Três. E, por fim, o quarto disse: - Quatro. O garçom trouxe dez cafezinhos. Ao ser indagado por que trouxera tanto café para quatro pessoas, ele respondeu: - Ora, um pediu um, outro dois, outro três e o outro quatro. Faça a conta e vejam se não são dez!!!


...Rir sempre    

Brasil e Portugal III - Um turista brasileiro alugou um carro e decidiu ir à Espanha. Tomou uma estrada, sem muita convicção, e encontrando à beira da estrada um camponês, perguntou: - Amigo, essa estrada vai para a Espanha? E o camponês respondeu: - Se ela for, vai nos fazer muita falta por cá.  O casal de brasileiros entra num restaurante, em Lisboa, e pergunta:- Podemos sentar naquela mesa que tem a vista para o rio? No que o garçom responde: - Acho melhor, os senhores sentarem nas cadeiras! 


Frase:  “O bar é a tribuna do povo” (RS).


Poesia:

Desabafo
Robson Sampaio            
Eu queria falar
Faltaram palavras
Eu queria gritar
Faltou voz
Eu queria chorar
Faltaram lágrimas
Eu queria sorrir
Faltou alegria
Eu queria ser bom
Faltou compreensão
Eu queria ser mau
Faltou coragem
Eu queria ter fé
Faltou crença
Eu queria ser feliz
Faltou você

* Jornalista, poeta, da Academia Recifense de Letras/Cadeira 22- Patronesse: Thargélia Barreto de Menezes, e da União Brasileira de Escritores (UBE/PE).



ESUDA abre inscrições 
para novo vestibular

A Faculdade ESUDA realiza no próximo dia 26 (quinta-feira) novo vestibular para os cursos de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Psicologia Formação e Psicologia Licenciatura, nos turnos matutino, vespertino e noturno. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 através do site, e até às 16h do dia 26 no campus da faculdade, localizado no bairro da Boa Vista. As provas serão realizadas das 19h às 22h. Os alunos aprovados terão 25% a 30% de desconto na matrícula. Mais informações através dos telefones (81) 3412. 4250(81) 3412.4235(81) 3412.4252.



Rodada de Crédito para micro e pequenas
 empresas será realizada no Sindloja

Será realizada no próximo dia 26 de novembro, de 19h às 21h30, em Caruaru, uma Rodada de Crédito com atendimento especializado, voltada para as micro e pequenas empresas do município. O evento será promovido pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja), em parceria com o Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Agência de Fomento de Pernambuco (Agefepe), Prefeitura de Caruaru e Associação dos Contabilistas de Caruaru e Agreste de Pernambuco (Accape). São apoiadores da Rodada de Crédito também a Fiepe, CDL, Sebrae, Acic e o Centro Moda 18 de Maio.

Durante a rodada, gerentes das agências financeiras estarão presentes para expor suas modalidades de crédito para capital de giro e antecipação de recebíveis. Os empreendedores terão acesso às principais linhas de crédito de diferentes instituições e poderão escolher a que melhor se adéqua à realidade do seu negócio.


O objetivo do evento é aproximar micro e pequenos empresários e as instituições de crédito, apresentando soluções financeiras para os empreendedores. A iniciativa faz parte das ações que o Sindloja vem desenvolvendo ao longo deste ano com as micro e pequenas empresas.

As vagas para a rodada são limitadas e as inscrições gratuitas podem ser feitas através do telefone (81) 3722-4070.

Serviço

O quê: Rodada de Crédito
Quando: Dia 16 de novembro, das 19h às 21h30
Onde: Sindloja Caruaru – Av. Leão Dourado, 51, São Francisco
Vagas limitadas: Inscrições gratuitas pelo telefone (81) 3722-4070


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O CÓDIGO VITAL
 
Roberto de Queiroz*
 
Devo começar por dizer que o título sobredito refere-se ao poeta Vital Corrêa de Araújo (VCA), no que tange a seu fazer poético. Palavreio desse modo porque os poemas de Vital parecem ser codificados. A codificação em comento resulta do processo de criação do autor. Explico: os poemas de VCA surgem como sendo psicografados pelo subconsciente do poeta (por meio de uma sensação presente, uma vez que ele nega o passado e é cético quanto ao futuro) e, por isso, vêm à baila de modo inconsciente.
 
Esse processo de criação torna a poesia de VCA hermética, a qual precisa ser decodificada para ser interpretada. Tal hermetismo pode fazer com que o próprio poeta, quase sempre, tenha de interpretar o que escreve. Mas é evidente que a poesia de Vital também pode nascer de forma consciente e, portanto, ser perfeitamente apreensível. No excerto seguinte, do poema “Pêndulo e sino”, por exemplo, creio que se pode notar o veio consciente do poeta. Ao se referir “à fecundação da noite / que sai do útero cromático da tarde / parto do ocidente / no berço do oeste”, VCA personifica o por do sol e o consequente anoitecer. Ou seja, para ele, a noite é fecundada no útero da tarde e, após o período de gestação, aquela é parida no ocidente (oeste), posição geográfica literal em que o sol se põe.
 
Valendo-me de uma metáfora, ouso dizer que o texto não literário, no sentido estrito da palavra, assemelha-se ao recinto de um imóvel de vão único. Essa particularidade permite ao transeunte (leitor) locomover-se facilmente em todas as direções possíveis, visualizando-o em sua plenitude. No mesmo contexto, o texto literário assemelha-se a um imóvel com vários cômodos. Nesse caso, não é permitido ao transeunte (leitor) locomover-se facilmente na direção que quiser, nem visualizar todos os cômodos concomitantemente. Para visualizá-los, ele terá de abrir todas as portas, uma a uma, e, só depois, realizar a visualização. A poesia de Vital vai além desse conceito. Por esse prisma, ela não caberia em um prédio com cem andares.
 
Com base no exposto, eu me atrevo a proferir que compreensão textual não cabe em texto literário, estritamente falando, é claro. Quer dizer, a compreensão é meramente monofacetada e visa a simplesmente captar o significado literal de um texto. Para tanto, basta que o leitor tenha domínio do assunto e do contexto nele veiculados. Já a interpretação é multifacetada e consiste na tentativa de explicar o sentido literário de um texto, ou seja, tenta explicar o que nele há de ambíguo ou de obscuro. E apontar o conteúdo latente das palavras em determinado contexto é o que versa a poesia de Vital.
 
Valendo-se de um vocabulário erudito e precisamente elaborado (mot juste) VCA mergulha no irracional, no sensorial e na metafísica, cuja combinação resulta em uma linguagem metafórica, personificativa, sinestésica e sugestiva, na qual a realidade é expressa de maneira ilógica e nebulosa. É o que Stéphane Mallarmé chamou de “enigma em poesia”. Para o simbolista francês, o prazer na leitura de um poema está justamente na felicidade de decifrar seu enigma pouco a pouco, e o objeto da literatura é evocar os objetos. É essa preocupação com a linguagem sugestiva e evocativa, isto é, com a alquimia verbal, que faz a beleza do jogo na poesia de Vital.
 
Eu ouso chamar de código o que Mallarmé chamou de enigma. Decifremos, pois, o código Vital.
 
* Poeta, prosador, professor de Português e especialista em Letras. Autor de “Leitura e escritura na escola: ensino e aprendizagem”, Livro Rápido, 2013, entre outros. 

Opinião JC

Imip

Publicada em 12/11/2015

Sérgio Gondim

Por circunstâncias da vida, nunca trabalhei no Imip. Em certa ocasião, até cheguei a considerar essa possibilidade, ao tomar conhecimento mais detalhado do seu projeto de assistência e ensino. Não foi possível, diante de compromissos previamente assumidos. Fiquei assistindo e, indiretamente, vibrando com as conquistas e principalmente com a qualidade do serviço prestado. A estrutura montada, as equipes, o modelo de assistência e, em especial, o produto final entregue a população mais pobre, se constituíram um patrimônio do estado de Pernambuco e como tal precisa ser tratado. Não se faz uma obra como o Imip do dia para a noite, mas bem que é possível destruí-lo em uma só canetada. 

Estamos cansados de saber que a crise atual é profunda. Não pode ser ignorada, assim como não se deve ignorar o drama dos imigrantes naufragando no Mediterrâneo. A sociedade pode estar certa de que os nossos refugiados sociais estão também naufragando nas filas para atendimento, nas UPAs e, pasmem, dentro dos hospitais. Estamos assistindo a preocupação do mundo com a crise dos imigrantes. Aqui, não vemos nenhuma reação proporcional à catástrofe humana que se passa no atendimento a saúde, bem embaixo do nosso nariz. Saiba o gestor que o corte de verbas para saúde implica diretamente em mortes.

No "meu" hospital público também vi agora o que nunca vira, com carências inimagináveis em outros tempos magros. O posicionamento dos médicos na enfermaria e dos gestores é de não ceder ao aperto financeiro e sim pressionar, constranger, pedir favor, se cotizar, mas jamais achar que faltar heparina para quem tem trombose é uma consequência natural da crise, antibiótico para septicemia, que é normal faltar recurso diagnóstico para quem precisa saber a doença que tem.

Costumo fazer uma analogia para motivar os estudantes de medicina e médicos residentes com os quais trabalho diariamente. Peço para imaginarem que estamos fazendo um filme sobre os horrores que vivemos. Comparo com os filmes que retrataram o nazismo. No filme atual, cada um de nós teria um papel. Eu não seria Hitler, estou certo disso, mas preciso ter cuidado para não assumir o papel do soldado que por acaso estava do lado forte e que, mesmo não sendo responsável pela ordem de matança, maltratava os judeus, empurrava para o forno, dava uma coronhada gratuita ou se omitia. Procuro estimular que cada um faça a sua lista, todo dia, como Schindler e mesmo diante das dificuldades se esforce para salvar vidas, tanto quanto possível. 

Quando vejo o que ocorre no Imip e nos hospitais públicos, exacerbo a intolerância para com os que desperdiçam dinheiro público, desviam, roubam, fazem propaganda e shows. São hediondos. Não tomam consciência do poder que têm e que milhares de vidas estão em jogo a partir de sua decisão administrativa. Parece que preferem pensar na sua carreira política, sem preocupação com o papel que teriam no filme.

Não pensei viver esse retrocesso na saúde e é preocupante a naturalidade com que se recebe a notícia das dificuldades do Imip, como se nelas não estivessem embutidas as vidas de milhares de pessoas menos favorecidas. Pessoas estas que por dever de consciência, humanidade e justiça, teríamos que zelar - ou será que precisaremos da foto de uma mãe com uma criança nos braços, morta, na porta de um hospital com as fronteiras fechadas, para atentar sobre a gravidade da situação.

Sou testemunha dos serviços prestados pelo Imip e da sua importância para a população do Estado. Não posso fazer muito e sei do esforço do secretário de saúde, mas garanto que se os governantes não tiverem sensibilidade para direcionar o pagamento do que devem, priorizando a vida das pessoas, me esforçarei para que todos percebam o verdadeiro papel de cada um, nesse filme de terror.
Sérgio Gondim é médico.



À PF, lobista chamou pagamentos a filho de Lula de 'absurdos', diz revista

Reprodução/TV UOL
Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula
Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula
DE BRASÍLIA
14/11/2015 13h26 - Atualizado às 14h59

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Em depoimentos à Polícia Federal, Luís Cláudio da Silva, filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o lobista Mauro Marcondes Machado não esclareceram detalhes de contratos milionários sob investigação da Operação Zelotes. A informação foi revelada neste sábado (14) em reportagem da revista "Época", que trouxe trechos dos esclarecimentos prestados pelos dois à PF. Segundo a publicação, Marcondes Machado reconheceu que as cifras pagas ao filho do ex-presidente eram "absurdas".
As empresas de marketing esportivo de Luís Cláudio, a LFT e a Touchdown, são alvos da operação porque a LFT recebeu R$ 2,5 milhões da empresa do lobista, investigado sob suspeita de compra de medidas provisórias em benefício do setor automotivo durante o governo Lula.

O depoimento do filho do ex-presidente ocorreu no dia 4 de novembro. De acordo com a "Época", Luís Cláudio só teve dois clientes até hoje: o Corinthians e a consultoria de Marcondes, a Marcondes & Mautoni.A revista aponta que Luís Cláudio fechou contrato de R$ 300 mil por ano com o time paulista, que previa a criação de campanhas de marketing para desenvolver o esporte amador e atividades lúdicas para crianças.A LFT, que não tem nenhum funcionário, diz "Época", recebeu entre 2014 e 2015, R$ 2,5 milhões do escritório de consultoria Marcondes & Mautoni, que é especialista em representar montadoras de carro.

Luís Cláudio prestaria à consultoria de Marcondes consultoria técnica e assessoramento empresarial de marketing esportivo. Segundo a reportagem, ele tem dificuldades para explicar os serviços e suas qualificações para prestá-los.O filho do ex-presidente contou aos investigadores que executou pessoalmente o projeto do escritório, afirmou que é formado em educação física, mas reconheceu que nunca tinha prestado esse tipo de serviço que foi contratado pelo lobista.Mesmo sem experiência, ele levou um R$ 1 milhão pelo contrato. Ao todo, "Época" sustenta que foram fechados seis serviços entre junho e julho do ano passado, mas Luís Cláudio não teria executados todos. 

Os contratos envolveriam trabalhos relativos à Copa do Mundo, violência nos estádios e até um genérico "elaboração de análise de marketing esportivo como fator de motivação e integração nas empresas com exposição de casos e oportunidades".Questionado sobre como se chegou ao valor da consultoria, Luís Cláudio teria afirmado que "não se recorda, neste momento, o valor desse projeto" e que o acerto levou em consideração as horas trabalhadas –que ele não soube precisar quantas foram nem seu valor individual. O filho do ex-presidente também não soube informar o custo do projeto e a margem de lucro.

ABSURDO

Luís Cláudio foi perguntado qual o motivo de a LFT ter sido escolhida pelo lobista. "Que Mauro Marcondes nunca explicou ao declarante por que optou por contratá-lo; que não sabe dizer se o Mauro Marcondes realizou alguma pesquisa de mercado antes de contratar o declarante", diz o depoimento.A mesma questão foi apresentada a Marcondes Machado, que optou por ficar em silêncio. De acordo com Marcondes, "a contratação da LFT Marketing Esportivo refere-se à realização de estudo para um projeto de implantação de um centro de exposição numa cidade do interior de São Paulo".

A reportagem diz ainda que Marcondes, contudo, recusou-se a dar detalhes sobre o tal centro de convenções. "Época" diz que o consultor sempre preferiu o silêncio quando a PF o questionava sobre os serviços contratados com Luís Cláudio, mas admite que o valor da contração era alto. O lobista disse que fez uma "pesquisa superficial" de mercado para a contratação, que foi realizada por um estagiário de sua empresa. "Ele constatou que eram absurdos" [os valores pagos a Luís Cláudio], diz o depoimento.

Aos investigadores, diz a revista, Marcondes Machado negou que tenha tratado com o ex-ministro Gilberto Carvalho "da edição de medidas provisórias para a prorrogação de benefícios fiscais". Ele admitiu que esteve diversas vezes no Planalto no governo Lula, porque ocupava a vice-presidência da Anfavea, associação das montadoras, e diz que teve encontros com Carvalho para entregar estudos de interesse das montadoras. Carvalho também é alvo da Operação Zelotes.O Ministério da Justiça informou neste sábado que determinou à Polícia Federal a apuração sobre o vazamento do depoimento do filho de Lula e que sejam tomadas as medidas cabíveis. A investigação atende a pedido feito por Luís Cláudio.

OUTRO LADO

Em nota divulgada neste sábado, o advogado de Luís Cláudio, Cristiano Zanin Martins afirmou que reportagem da revista distorce os esclarecimentos prestados por ele e manipula dados. Segundo a defesa, "não é verdade que Luís Cláudio tenha afirmado que nunca havia feito um projeto parecido ao que entregou ao escritório. "A afirmação que consta no depoimento vazado à revista é que o trabalho entregue ao contratante foi original, pois não havia sido feito anteriormente para outro cliente, considerando que o objeto do estudo se dá em situação nova para o próprio país, caso da preparação do Brasil para os megaeventos, como a Olimpíada de 2016, onde conta a experiência dos demais países na execução desse tipo de evento".

Os advogados apontam ainda que o filho de Lula esclareceu, em seu depoimento, todos os serviços prestados à Marcondes & Mautoni e, no dia seguinte, entregou à Polícia Federal todos os contratos firmados com tal empresa e, ainda, todos os materiais relativos aos trabalhos realizados."Época manipula as informações contidas no depoimento sobre a qualificação profissional de Luís Cláudio. Confere destaque ao fato de ele não ter feito um curso de pós-graduação na área de marketing esportivo, como se tal fato fosse fundamental para a realização de um trabalho na área. Em momento algum, a revista esclarece a trajetória profissional de nosso cliente que o capacita, inequivocamente, para a realização dos trabalhos contratados."

Os advogados dizem ainda que "não tratar do detalhamento e especificação do "lucro líquido" não parece ser questão central à comprovação da veracidade das informações prestadas no depoimento. Assim como o detalhamento das horas trabalhadas e da data do contrato. Os relatórios produzidos atestam a entrega do trabalho previsto em contrato e a aferição exata de todas essas particularidades está no plano da contabilidade da empresa, disponível aos órgãos competentes, e não no plano da expertise profissional do depoente."
De acordo com a defesa, Luís Cláudio já prestou todos os esclarecimentos e afastou qualquer ligação com os possíveis ilícitos investigados.



Areinha, o Coque dentro do Coque

Na manhã desde sábado (14), o presidente estadual do Partido Verde (PV-PE), Carlos Augusto liderou a sexta caminhada do projeto Recife Bom para Viver, iniciado em setembro e que visa percorrer os bairros da capital pernambucana em busca de exemplos e soluções para a cidade. O percurso incluiu os bairros do Coque e Joana Bezerra.
A comunidade do Coque é conhecida dos recifenses. Fica encravada numa região central da cidade, à beira do Rio Capibaribe, e na divisa com os bairros de Joana Bezerra, Afogados, Ilha do Leite, Coelhos e Cabanga. Cerca de 45 mil habitantes ocupam esta área localizada na Microrregião 1.3.
Se preconceito e medo, de parte da sociedade recifense pela comunidade do Coque, é realidade na cidade devido às estatísticas de diversos tipos de violências, o que dizer ao descobrir que existe o “Coque dentro do Coque”?
Areinha é o nome do ponto mais perigoso da Comunidade, por razões diversas, incluindo tráfico de drogas. E foi um dos lugares visitados pelo grupo verde, interessado em conhecer de perto tudo o que se refere ao local e às pessoas que o habitam.

O grupo foi guiado pelo líder comunitário Aderbal, um homem magro e forte que nem de longe aparenta os 50 anos que têm. Aderbal faz há 10 anos um trabalho de distribuição de verduras e frutas doadas pela rede de supermercados Extra. “Para isso formei uma associação com CNPJ. Os papéis foram analisados em São Paulo e, meses depois, fui autorizado a buscar as doações de alimentos que seriam jogados fora”.
Outra pessoa que acolheu o grupo verde foi dona Ivonete, de 68 anos, sete filhos, sendo seis vivos, 30 netos e 13 bisnetos. “Quando cheguei ao Coque era tudo mato”, relembra; e garante que lá “tudo ébom”. Acha o local “tranquilo”, mas reconhece que “tem coisas que acontecem que não pode falar”.

TJPE elege mesa diretora para biênio 2016/2017

O Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) elegeu, em sessão ocorrida nesta sexta-feira (13/11), a mesa diretora para o biênio 2016/2017. O desembargador Leopoldo Raposo foi eleito presidente do Poder Judiciário de Pernambuco. O novo corregedor geral da Justiça será o desembargador Roberto Ferreira Lins, e a 1ª e a 2ª vice-presidência serão ocupadas, respectivamente, pelos desembargadores Adalberto Melo e Fernando Martins. A posse será em fevereiro de 2016. Durante a sessão do Pleno, que teve lugar no Palácio da Justiça, os 46 desembargadores do TJPE presentes elegeram o novo presidente e o novo corregedor por unanimidade. Para a 1ª vice-presidência, o desembargador Adalberto Melo obteve 37 votos, enquanto o desembargador Fernando Martins foi escolhido com 43 votos para a 2ª vice-presidência.

Em seu pronunciamento após a eleição, o desembargador Leopoldo Raposo agradeceu aos familiares e a seus pares. “Que façamos todos uma profícua administração. É um desafio, dadas as circunstâncias econômicas que o país atravessa”, considerou. O atual presidente do TJPE, desembargador Frederico Neves, desejou à nova mesa diretora uma gestão frutuosa. O projeto de lei que versa sobre a alteração do Código de Organização Judiciária e define corte de despesas, que seria votado na mesma sessão, teve sua apreciação adiada para a próxima segunda-feira (16/11), às 9h.

Perfis

Leopoldo Raposo – O desembargador Leopoldo de Arruda Raposo, 67 anos, foi promovido ao cargo pelo critério de antigüidade no dia 17 de março de 2003. Formado pela Unicap em 1973 e pós-graduado em administração pública pela Escola de Serviços Urbanos, ligada à Presidência da República, Leopoldo Raposo começou sua carreira em 1981, nas comarcas de Poção e Pesqueira. No ano seguinte, foi promovido para a 2ª entrância na comarca de Ouricuri. Em 1985, chegou ao Recife, onde exerceu o cargo de Juiz Titular da 1ª Vara de Sucessões e Registros Públicos. Como desembargador, presidiu a 5ª Câmara Cível e foi vice-diretor da Escola Superior da Magistratura de Pernambuco. Compõe a Corte Especial do Tribunal de Justiça. Em fevereiro de 2014, foi eleito 1º vice-presidente do Tribunal, tendo sido eleito presidente para o biênio 2016/2017. É cCasado e, pai de dois filhos.

Roberto Lins – Nascido em 1951 no Recife, o desembargador Roberto Ferreira Lins formou-se em direto pela Universidade Católica de Pernambuco, em 1975. Em outubro de 1982, foi nomeado juiz de direito substituto de 1ª Entrância, designado para a comarca de Flores. Posteriormente, exerceu a judicatura nas comarcas de Rio Formoso, Barreiros e Olinda. Em 1991, tornou-se juiz de direito titular na 2ª Vara do Júri da Capital, onde atuou por mais de dez anos. Foi promovido a desembargador em outubro de 2004, pelo critério de merecimento, à unanimidade de votos. Em 2009, foi eleito para presidir o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. Eleito pelos seus pares para o cargo de corregedor geral da Justiça no biênio 2016/2017.

Adalberto Melo – Adalberto de Oliveira Melo, nascido em 16 de novembro de 1951 na cidade de Caruaru, assumiu o cargo de juiz de direito aos 29 anos na comarca de Pedra. Em 1986 foi promovido a juiz substituto da Capital. Um ano depois, passa a exercer a função de juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça. O magistrado foi ainda Juiz Eleitoral de Salgueiro, em 1988. No ano seguinte, foi membro do Colégio Recursal dos Juizados Especiais de Pequenas Causas por dois anos. Integrou ainda a Comissão de Estudos Preliminares, elaborando o esboço do anteprojeto do novo Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco. Em 1992, foi designado Juiz Titular do I Colégio Recursal e, desde 1997, respondia pela 18ª Vara Cível da Capital. Adalberto Melo foi promovido a desembargador pelo critério de antiguidade em 2004. Foi membro eleito da Corte Especial nos anos de 2010 a 2012. Assumirá, em fevereiro de 2016, o cargo de 1º vice-presidente do Tribunal.

Fernando Martins – Nasceu no Recife no ano de 1949. Formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco em 1973. Advogou até 1978, quando fez concurso para o cargo de delegado de Polícia e ficou até 1982, sendo promovido por merecimento a delegado da Capital. Em dezembro de 1982, foi nomeado juiz de direito de Araripina, cumulando as comarcas de Exu e o termo de Trindade. Atuou mais tarde em Aliança, Olinda, Limoeiro e Paulista. Pelo critério de merecimento, foi promovido a juiz de direito da Capital, ocupando a 3ª Vara da Fazenda Pública, sendo posteriormente removido para a Vara da Fazenda Municipal. Por permuta, foi nomeado Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Capital. O desembargador Antônio Fernando Martins é casado e tem cinco filhos. Passará a ser 2º vice-presidente do TJPE a partir de fevereiro de 2016.




Focca e UBE realizam Congresso Cultural em Olinda

De hoje (13) até o domingo (15), a União Brasileira de Escritores (UBE) e a Faculdade de Olinda (Focca) realizam a primeira edição do Congresso Cultural que irá reunir renomados escritores e poetas pernambucanos. Sob o tema “200 anos de Brasil Reinado”, o evento é organizado pela Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural e tem o objetivo de promover o desenvolvimento da cultura e das artes no Estado. A programação contará com palestras, lançamentos literários, feira de livros e roda de leitura infantil. O Congresso é aberto ao público em geral e acontece nas instalações da Faculdade, na Rua do Bonfim, 47, Carmo.

O Congresso Cultural tem curadoria assinada pelos escritores Alexandre Santos e Neilton Limeira. A abertura será às 15h30, no pátio da Focca, com a apresentação do coral da UBE. Logo após, será iniciada a palestra “A revolução pernambucana de 1817, ministrada por Carlos BezerraCavalcanti. As 17h, George Cabral discorre sobre o tema central do evento.

No sábado (14), o encontro tem início às 9h30, com a palestra “A influência espanhola na linguagem pernambucana”, comandada por Eduardo Garcia. Às 10h30, as professoras de Letras da Focca, Patrícia Lira e Nelma Gomes, discorrem sobre a “A contemporaneidade da língua portuguesa”. Já às 11h30, é a vez do escritor e psicanalista, Meraldo Zisman, exibir a palestra sobre “Presença judaica na formação da cultura pernambucana”. Após o intervalo do almoço, às 15h, o escritor José Bezerra de Lemos fala sobre “A Galileia e a luta pela terra no Brasil contemporâneo”.  As 14h30, será a vez da jornalista Heloisa Lobo, gerente de programação da TV Clube, e da produtora Patrícia Guedes, diretora da Innova Comunicação, ministram palestra sobre “O modo de se falar na televisão” mostrando como o aprimoramento da retórica é fundamental para quem deseja ingressar no mundo televisivo. Depois, às 17h30, o livreiro e editor Tarcisio Pereira, proprietário da editora Livro Rápido, fala sobre “A Livro 7 e o contexto cultural de seu tempo”.

No domingo (15), as atividades começam às 9h, no pátio da Focca, com ações voltadas para a garotada que poderão participar de uma roda de leitura com a psicopedagoga e contadora de histórias, Vera Nóbrega, da Cia. Quantos Contos. As intervenções lúdicas são baseadas no projeto infantil “Arca dos Livros”, de autoria dela, que tem como temática os livros e a leitura. Haverá exposição da coleção no local. Ás 9h30, tem a palestra “Volantes: o outro lado do ciclo histórico do Cangaço”, com Geraldo Ferraz. Depois é a vez do painel: Edições pirata e a geração 65 coordenado por Myriam Brindeiro e Eugênia Menezes. Às 11h30, terá a exibição da peça “Marias”, organizada por alunos do segundo período de Direito da Focca com orientação do mestre Martinho Queiroz. O encerramento às 12h, será comandado pelo poeta Neilton Limeira, coordenador do curso de Letras da Faculdade, com a palestra “O conto brasileiro no século 21”.

SERVIÇO:
CONGRESSO CULTURAL FOCCA – UBE
QUANDO: 13 a 15 de novembro
ONDE: Faculdade de Olinda (Focca), na Rua do Bonfim 47, Carmo.
Aberto ao público em geral
Informações pelo 3429.2388.



Projeto Cultural “Batucar – o som da inclusão” leva percussão às escolas públicas de Camaragibe
 
As atividades terminam em dezembro com apresentações musicais que circularam em quatro locais diferentes no município.
Alfaias, pandeiros, triângulos e xequerês ganham vida na mão de crianças e adolescentes participantes do curso Batucar – o som da inclusão, promovido pelo Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo, entidade sem fins lucrativos do município de Camaragibe – PE.
O projeto contou com o incentivo do Funcultura/PE e beneficiou 20 crianças e adolescentes com e sem deficiência intelectual da cidade. Além das oficinas de percussão as crianças participaram de rodas de diálogos com mestres da cultura popular, intercâmbio com outros grupos percussivos e um passeio ao Museu “Do Cais ao Sertão”, local que narra histórias e exibe a cultura nordestina. As oficinas acontecem na sede do Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo (Camaragibe-PE).
Em outubro o grupo foi atração convidada de abertura da IV FENEARC (Feira de Negócios do Artesanato de Camaragibe) e fez um número especial para a ocasião. Dando continuidade a esse trabalho, outro espetáculo dirigido pelo educador Anderson Henry foi montado para mostrar toda a desenvoltura que as crianças e adolescentes conseguiram durante os 8 meses de oficinas. A direção de arte do espetáculo é assinada por Lopes Design que preparou cenografia e figurinos especiais.
Celso Augusto, educando atendido pelo projeto fala sobre a importância do curso:
 “O batucar é uma experiência única, onde pessoas de diversas características se envolvem de uma forma só com a música”.
Maria de Lourdes, presidente do Centro Comunitário ressalta o valor social do projeto:
 “É uma ação que está em total sintonia com a filosofia do nosso Centro de incluir as pessoas que foram privadas de oportunidades e vivências educativas, sociais e culturais... aqui as pessoas têm a chance de se sentirem pertencentes ao mundo em que vivem”.
 
 
 
AGENDA:  APRESENTAÇÕES DO PROJETO BATUCAR – O SOM DA INCLUSÃO
 
 
ü  18/11/2015 (quarta-feira) às 16h: Escola Municipal João Paulo II. Endereço: Rua Tóquio Marques, Lot. João Paulo II, nº 7
 
ü  25/11/2015 (quarta-feira) às 16h: Escola Municipal José Collier. Endereço: Av. Dr. Pierre Collier, nº 462 - Vila da Fábrica, Camaragibe – PE.
 
ü  02/12/2015 (quarta-feira) às 16h: Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo. Endereço: Rua Teodoro Borges, nº 150 – Timbi, Camaragibe – PE
 
ü  13/12/2015 (domingo) às 18h: Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo. Endereço: Rua Guilherme Veloso, nº 98, Lot. Celeiro, Camaragibe – PE
 
O ACESSO ÀS APRESENTAÇÕES É GRATUITO.
Ficha Técnica
Realização: Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo
Produção Executiva: Liga Empreendimento Criativo
Coordenação Administrativa: Eliz Galvão e Thomás Galvão
Educador: Anderson Henry
Direção de Arte: Lopes Design
Divulgação: Pedro Dias / (81) 99536-4746
 
Incentivo Cultural: FUNCULTURA, FUNDARPE, SeCult-PE
Facebook.com/Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo
 
Telma Ratta






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